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Comércio em São Paulo só irá reabrir após autorização da prefeitura

Procedimento inclui análise de protocolo com regras de distanciamento social e sanitização de ambientes

Por Mariana Zylberkan Atualizado em 1 jun 2020, 15h51 - Publicado em 30 Maio 2020, 15h27
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  • O comércio e os shopping centers, algumas das atividades que tiveram o sinal verde do governador João Doria (PSDB) para retomar as atividades na cidade de São Paulo, só vão poder reabrir após obter autorização da prefeitura.

    De acordo com decreto municipal publicado neste sábado, 30, o prefeito Bruno Covas (PSDB) determinou que os estabelecimentos apresentem um protocolo que será avaliado pela Vigilância Sanitária. Os documentos vão começar a ser analisados pela administração municipal a partir desta segunda-feira, 1º, mas não há clareza, porém, se as autorizações vão permitir a reabertura dos endereços antes do dia 15, quando se encerra o novo período de quarentena na cidade decretado por Covas neste sábado.

    As entidades dos setores devem incluir no protocolo regras de distanciamento social, sanitização de ambientes, testagem de colaboradores, horários alternativos de funcionamento, sistema de agendamento de atendimento e alternativas às mães que trabalham e não vão ter onde deixar seus filhos já que escolas e creches vão permanecer fechadas.

    A expectativa de entidades do setor é de que os estabelecimentos estejam abertos a tempo de receber os consumidores para o Dia dos Namorados, comemorado no próximo dia 12. No início de maio, o setor pressionou o governo para permitir a retomada das atividades antes do Dia das Mães, mas Doria decidiu na ocasião prolongar a quarentena por mais um mês, até 1º de junho. Na última quarta-feira, 27, Doria decretou mais um período de quarentena, até o dia 15, que acabou acatado por Covas.

    Na última quarta-feira, o comitê de contingência do coronavírus criado pelo governo estadual dividiu o estado em cores para determinar a flexibilização do isolamento social seguindo parâmetros como o número de casos e a capacidade de leitos de UTI em cada região. De acordo com a nova classificação, a cidade de São Paulo ganhou a cor laranja, que permite a reabertura de comércios, shopping centers, concessionárias de veículos, imobiliárias e escritórios. Bares, restaurantes e academias só poderão voltar a funcionar na próxima fase. Escolas, creches e universidades serão os últimos segmentos a serem liberados.

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    O Estado de São Paulo é um dos mais afetados pelo coronavírus no país. Até esta sexta-feira, 29, haviam sido contabilizados mais de 101.000 casos confirmados e 7.275 mortes, o que representa 26% dos óbitos no país.

    Distrito Federal

    O governo do Distrito Federal pretende reabrir nos próximos dias parques e templos religiosos. No caso das atividades religiosas, os templos devem aferir a temperatura dos fiéis antes dos cultos, acomodá-los com, no mínimo, um metro e meio de distância entre cada um e disponibilizar produtos como álcool em gel. As atividades religiosas devem ser realizadas em locais amplos, com capacidade acima de 200 pessoas, para permitir o distanciamento entre os fiéis. No caso dos parques, a autorização do governo é para que funcionem das 6 horas da manhã às nove horas da noite, sem a presença de vendedores ambulantes e com equipamentos de musculação, banheiros e bebedouros interditados. Também será proibido acampar nos parques, e todos os frequentadores devem utilizar máscaras. Desde quarta-feira, 27, os shoppings do DF voltaram a funcionar adotando medidas contra a Covid-19.

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