Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Comandante do Exército diz que intervenção exigirá ‘sacrifício’

Para general Eduardo Villas Bôas, até mesmo população do Rio de Janeiro deverá se sacrificar pela segurança do estado

Por Estadão Conteúdo
17 fev 2018, 12h50

O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, afirmou que a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro exigirá “comprometimento, sinergia e sacrifício”.

Em comunicado interno divulgado na sexta-feira, o general diz entender que os poderes constitucionais, instituições e, eventualmente, até mesmo a população do Rio de Janeiro deverão se sacrificar para a intervenção.

O documento, divulgado em nome do chefe do Centro de Comunicação Social do Exército, general Otávio Santana do Rêgo Barros, diz ainda que Villas Bôas determinou que “todos os esforços convergissem para a concretização da missão atribuída” ao general de Exército Walter Souza Braga Netto, interventor nomeado pelo presidente Michel Temer.

O decreto que determina a intervenção federal no Rio foi publicado na sexta-feira e entrou em vigor imediatamente. Os detalhes da intervenção estão sendo discutidos em reunião neste sábado no Palácio Guanabara, sede do governo do Rio.

Continua após a publicidade

A reunião conta com a presença do presidente Michel Temer, o interventor, ministros e o governador Luis Fernando Pezão.

Surpresa

O Comando Militar do Leste (CML) foi surpreendido pela decisão do governo federal de decretar a intervenção federal. Símbolo dessa surpresa é o fato de o general Braga Netto ter viajado com a família no Carnaval e só ter retornado ao Rio na Quarta-feira de Cinzas.

Continua após a publicidade

Eram 10 horas quando o general embarcou ontem para Brasília para se reunir com o Alto Comando do Exército. A viagem estava marcada para segunda-feira, quando seria realizada uma reunião ordinária. “Há uma semana, nós não tínhamos essa perspectiva da intervenção. Foi uma surpresa”, afirmou um general do CML.

Pela manhã, os generais do Comando não sabiam ainda qual o alcance da intervenção, qual seria o papel do interventor. “Não esperem nenhuma ação espetacular para hoje ou amanhã”, afirmou o general.

Há agora também um temor de que o ambiente político contamine a caserna em um ano eleitoral. “Teremos muito cuidado, pois o Exército é um instrumento de Estado e não de governo”, disse o general.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.