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Comandante da PM do Rio pede demissão

Mário Sérgio Duarte se responsabiliza pela nomeação do tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira, indiciado pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli

Por Da Redação
29 set 2011, 00h13
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  • O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, pediu exoneração, em caráter irrevogável, na noite desta quarta-feira. A demissão já foi aceita pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. A decisão foi determinada pelo indiciamento do comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar (São Gonçalo), tenente coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira no homicídio da juíza Patrícia Acioli.

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    A demissão de Duarte é mais um golpe em um dos grandes cartões de visita do governador Sérgio Cabral. O comandante é uma das peças-chaves e figura emblemática da política de segurança de Cabral, que gaantiu sua reeleição e foi manchada recentemente por denúncias de corrupção em várias esferas.

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    Internado para uma cirurgia na próstata, chamou para si a responsabilidade sobre a nomeação de Oliveira para o comando do batalhão. Leia a nota oficial do coronel Mário Sérgio Duarte:

    “Exmo Sr Secretário de Estado de Segurança José Mariano Benincá Beltrame

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    Dirijo-me a V. Exa para solicitar exoneração do cargo de Comandante

    Geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

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    O motivo de fazê-lo se fundamenta na necessidade de não deixar nenhum

    espaço para dúvidas quanto a minha responsabilidade no processo de

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    escolha dos Comandantes, Chefes e Diretores da Corporação,

    preservando, de quaisquer acusações injustas, as pessoas que me

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    confiaram a nobre missão que assumi comprometido com a honra, e agora

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    deixo, norteando tal decisão neste mesmo imperativo de valor.

    Sobre o caso particular que me impõe esta decisão, o indiciamento do

    Tenente Coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira no homicídio da juíza

    Patrícia Acyoli, e sua consequente prisão temporária, devo esclarecer

    à população do Estado do Rio de Janeiro que a escolha do seu nome,

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    como o de cada um que comanda Unidades da PM, não pode ser atribuída a

    nenhuma pessoa a não ser a mim.

    O Rio de Janeiro, senhor secretário, está em franco processo de

    recuperação de sua imagem como lugar de tranquilidade pública e paz

    social não por acaso, mas, seguramente pela aplicação de um conjunto

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    de ações norteadas pela clareza das idéias.

    O estado, sua população, cada pessoa que por aqui transita em busca de

    paz e bem, devem continuar confiando nesta Política Pública que

    privilegia a vida, desconstrói o ódio e reacende esperanças.

    Ao tempo que vos agradeço pela confiança depositada e o apoio nos

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    momentos mais difíceis, solicito-vos que encaminhe este pedido ao

    Exmo Sr Governador, a quem também explicito meus eternos

    agradecimentos pela oportunidade e a honra que me concedeu ao

    nomear-me comandante de minha amada Instituição.

    Deixo de fazê-lo pessoalmente por me encontrar hospitalizado,

    convalescendo de uma cirurgia.”

    LEIA TAMBÉM:

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    Para família de juíza assassinada, PM promoveu mau policial

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