Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

CNJ abre processo disciplinar contra a juíza Gabriela Hardt

Decisão, por maioria de votos, atinge também o juiz Danilo Pereira Júnior e os desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores e Loraci Flores de Lima

Por Lucas Mathias Atualizado em 7 jun 2024, 19h45 - Publicado em 7 jun 2024, 17h05
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Conselho Nacional de Justiça decidiu, nesta terça-feira, 7, em votação do plenário, abrir processo administrativo disciplinar contra quatro magistrados que atuaram na Lava Jato — entre eles, a juíza Gabriela Hardt, que herdou de Sergio Moro a condução da operação. O grupo inclui Carlos Eduardo Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), e o juiz Danilo Pereira Júnior. Os desembargadores foram ainda afastados, medida já revogada para o caso dos juízes. Ao todo, foram nove votos na linha do que apontou o relator, Luis Felipe Salomão, que é ministro do STJ e corregedor nacional de Justiça. 

    A decisão, no entanto, teve cinco votos contrários, entre eles o do presidente do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, que votou pelo arquivamento do caso, no julgamento em plenário virtual. Antes, Salomão e Barroso já haviam deixado claro a divergência entre seus votos, durante sessão presencial. Os processos vão apurar indícios de diversas irregularidades na condução da Lava Jato. 

    Ex-juíza da 13ª Vara Federal de Curitiba, Hardt é acusada de descumprir decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a invalidação de provas ligadas à empresa Odebrecht, além de autorizar repasse de cerca de R$ 2 bilhões oriundos de acordos de delação firmado com os investigados para um fundo que seria gerido pela força-tarefa da Lava Jato. Tal decisão ocorreu em 2019, quando ela ocupava esse posto. 

    O assunto também é central em processo aberto pelo ministro do STF Dias Toffoli, e que corre na Suprema Corte. Na ocasião, o magistrado atendeu pedido da Procuradoria-Geral da República após apurações da Polícia Federal apontarem a necessidade de investigar declarações do empresário e ex-deputado estadual do Paraná Antônio Celso Garcia, conhecido como Tony Garcia, e que teria atuado como um infiltrado de Moro para obter provas contra políticos e outras figuras proeminentes, sobretudo ligadas ao PT.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.