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Chuva em Petrópolis já deixou 30 mortos

Frente fria que chega nesta quinta-feira ao estado preocupa moradores da Região Serrana. MP vai acionar hoje prefeitura, governo do estado e Instituto Estadual do Ambiente

Por Da Redação
Atualizado em 10 dez 2018, 11h59 - Publicado em 21 mar 2013, 12h00
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  • A Secretaria de Estado de Defesa Civil do Rio de Janeiro confirmou, na manhã desta quinta-feira, que são 30 os mortos em decorrência das chuvas na cidade de Petrópolis, na Região Serrana. Ainda são procurados dois desaparecidos. A partir da tarde desta quinta-feira, a Região Serrana deve voltar a ter chuvas causadas por uma frente fria que chega ao estado.

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    Apesar de não haver previsão de pancadas fortes, os terrenos encharcados são uma preocupação. Com o acúmulo de água, mesmo chuvas fracas são capazes de causar instabilidade e novos deslizamentos. Petrópolis recebe, só entre a noite de domingo e a manhã da última segunda-feira, volume de água acima dos 270 milímetros de precipitação previstos para março. A tormenta encontrou, no solo, os problemas ainda não resolvidos da última grande tragédia, em janeiro de 2011, quando mais de mil pessoas desapareceram sob a lama na Região Serrana, nas cidades de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo.

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    Petrópolis se desmancha: com obras paradas, uma nova tragédia

    Nesta quinta-feira, o Ministério Público do estado do Rio vai acionar a prefeitura de Petrópolis, o governo do estado e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Uma ação civil pública proposta pelas promotoras Zilda Januzzi Veloso Beck e Mariana Mascarenhas Ferreira Gomes exige que o poder público realize obras para evitar o transbordamento dos rios Quitandinha e Piabanha. O MP também pede indenizações por perdas patrimoniais das vítimas da tragédia desta semana e por dano moral e coletivo, com verbas do Fundo Nacional dos Direitos Difusos.

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    A ação pede que seja elaborado, em um prazo de 30 dias, “um projeto de engenharia e a recomposição da mata ciliar do Quitandinha e do Piabanha”. O prazo para a execução dessas obras é de 180 dias. O MP afirma que não se tem notícia de nenhuma medida estrutural de engenharia para melhorar a drenagem urbana, “suficientes senão para resolver, ao menos para mitigar os efeitos das inundações constantes e, portanto, previsíveis em Petrópolis”. O Ministério Público também prepara uma segunda ação, pedindo que sejam apontadas soluções para o problema das encostas no município, como obras de contenção e remoção de famílias em áreas de risco.

    Reportagem do site de VEJA mostrou que, desde a tragédia de 2011, quase nada foi feito: Petrópolis não recebeu uma construção sequer das centenas prometidas pelos governos federal e estadual, e as obras estão paradas.

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