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Chuva ainda é incógnita para meteorologistas do Inpe

Região do Cantareira tem grande probabilidade de enfrentar temperaturas acima da média entre setembro e novembro deste ano, segundo o instituto

Por Da Redação
26 ago 2014, 10h35
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  • Esperada como a solução a curto prazo para amenizar a crise hídrica na Grande São Paulo e em parte do interior do Estado, a quantidade de chuvas que cairá sobre os mananciais paulistas ainda é uma incógnita para pesquisadores do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que reúne as melhores informações da área no país.

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    “Não tem nada que indique um atraso nas chuvas no Sudeste, porém não temos nenhuma evidência que a próxima estação chuvosa seja abundante. Ainda assim, precisaria ser muito abundante para ajudar a recuperar os mananciais. Infelizmente, a previsibilidade para esta região ainda é baixa e precisamos aguardar novos modelos de previsão climática”, explicou o pesquisador do Inpe José Marengo, durante reunião climática do CPTEC, realizada na semana passada.

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    Tradicionalmente, a estação chuvosa no Sudeste tem início em outubro e vai até abril. Segundo Marengo, no caso da região onde ficam das represas do Sistema Cantareira – que registram volume de apenas 11,7% nesta terça -, o problema que culminou na atual crise hídrica não foi o atraso das chuvas em 2013, mas a baixa pluviometria registrada entre dezembro e fevereiro, meses que concentram 40% da chuva do ano inteiro. “Ainda temos de esperar como vai evoluir o padrão climático. Realmente, é muito difícil dizer hoje quando vai chover”, afirmou.

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    Diante desse cenário, o CPTEC indica que a probabilidade de chover abaixo, dentro e acima da média entre setembro e novembro no Sudeste é a mesma. Já para a temperatura, os dados apontam uma probabilidade maior para que ela fique acima do normal na região.

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    Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), responsável pelo abastecimento de água em 364 dos 645 municípios paulistas, quanto maior a temperatura, maior o consumo. Para a estatal, foi a combinação de temperaturas recordes no último verão com a pluviometria mais baixa da história que levou à atual crise da água.

    Quanto ao fenômeno climático El Niño, que provoca seca no Norte e chuvas intensas no Sul do país, Marengo disse que o impacto do fenômeno no Sudeste “é difuso”. Segundo o CPTEC, os dados indicam o estabelecimento da condição do El Niño no Brasil com intensidade qu varia de fraca a moderada.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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