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Carta ao Leitor: a verdade de perto

Repórter viaja em ônibus alugado pela CUT, dorme em acampamento do MST em Curitiba e convive por 24h com 'base de apoio popular de Lula': os 'mortadelas'

Por Da redação
12 Maio 2017, 16h58
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  • Na quarta-feira 10, Curitiba amanheceu como retrato do turbulento ambiente político brasileiro, de exagerada e desnecessária polarização. Batalhões policiais cercavam o prédio da Justiça Federal. Bloqueios montados pela Polícia Federal interrompiam o tráfego nas rodovias que dão acesso à capital do Paraná. Imaginava-se uma guerra, um embate nada metafórico entre os apoiadores de Lula e os defensores do juiz Sergio Moro e da Lava-Jato. Felizmente, prevaleceu a civilidade num momento seminal da recente história política brasileira. Não houve confusão. Para seguir e explicar tudo o que ocorria em torno do depoimento do ex-presidente acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no episódio do já famoso tríplex do Guarujá, VEJA pôs boa parte da redação da revista e do site de prontidão.

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    Ao repórter Felipe Frazão, 30 anos, coube uma das melhores sensações na vida de um jornalista — ver tudo de muito perto, de modo a poder escrever o mais completo e cuidadoso relato de suas impressões e descobertas. Encarregado de acompanhar as manifestações a favor de Lula, ele embarcou num ônibus alugado pela CUT em Brasília, percorreu 1 400 quilômetros de estrada, dormiu no acampamento montado pelo MST em Curitiba e conviveu durante 24 horas com trabalhadores rurais, estudantes e militantes que se deslocaram ao Paraná para engrossar a legião de pouco mais de 5 000 pessoas que se reuniram para bradar o nome do ex-presidente, segundo estimativas da Polícia Militar. Frazão conheceu uma parte do que resta da “base de apoio popular de Lula” — os “mortadelas”, como são chamados, em virtude do sanduíche que lhes é oferecido, em oposição aos “coxinhas”, do outro lado.

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    No acampamento, o repórter encontrou muitos fãs convictos de Lula, mas também ativistas que disseram estar ali porque são obrigados pelo MST a comparecer a esse tipo de manifestação e gente que foi a Curitiba para ganhar algum dinheiro vendendo comida. Na madrugada de quarta-feira, quando estavam acordados apenas os militantes do MST que faziam a vigilância do local, o silêncio foi quebrado por várias explosões em sequência. “Parecia um bombardeio aéreo”, lembra Frazão. Eram rojões que estavam sendo disparados sobre o grupo. Investiga-se ainda sua origem. Um dos artefatos caiu a exatos 30 metros da barraca do repórter, atingindo um professor que dá aulas a crianças nos assentamentos do MST. Ele teve um braço queimado. Leia o relato do repórter de VEJA.

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