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Cardozo critica operação-padrão da PF nas fronteiras

Por Anne Warth e Fausto Macedo, enviados especiais Bento Gonçalves – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, criticou hoje a operação-padrão deflagrada nesta quinta-feira pela Polícia Federal (PF) nas fronteiras do País. Segundo ele, o Plano Nacional de Fronteiras está “rigorosamente em dia”. “Acho muito ruim que se tenha uma operação-padrão nas fronteiras, francamente. […]

Por Da Redação
24 nov 2011, 20h15
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  • Por Anne Warth e Fausto Macedo, enviados especiais

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    Bento Gonçalves – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, criticou hoje a operação-padrão deflagrada nesta quinta-feira pela Polícia Federal (PF) nas fronteiras do País. Segundo ele, o Plano Nacional de Fronteiras está “rigorosamente em dia”. “Acho muito ruim que se tenha uma operação-padrão nas fronteiras, francamente. Não posso entrar no mérito daquilo que entidades sindicais defendem, é um direito delas reivindicar. Acho que é o papel delas, e o papel do governo é avaliar o que é justo ou injusto, o que pode e o que não pode”, afirmou, ao participar da reunião da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), em Bento Gonçalves (RS).

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    Cardozo disse ter sido surpreendido com a decisão dos policiais federais, que, segundo ele, não dialogaram com o governo. “Não é a melhor saída não. Acho que há outras formas de reivindicação que podem ser até mais eficazes e não ter resultados tão nefastos para o interesse público”, afirmou. “É preferível o diálogo e a negociação a medidas que prejudiquem a população”.

    O ministro disse que ainda não recebeu um balanço dos efeitos da operação-padrão, mas enfatizou que o governo não perderá o controle das fronteiras do País. “O governo obviamente não perderá nunca o controle de sua fronteira. Nós temos alternativas para que esse controle não seja perdido. Mas acho que cabe às lideranças sindicais refletirem se essa é a melhor forma de fazer uma reivindicação da forma mais legítima possível”, afirmou.

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    O ministro disse que a gratificação extra aos agentes lotados nas fronteiras está sendo estudada pelo governo. Segundo ele, a questão esbarra num impedimento constitucional. “Nós estamos diante de um problema jurídico, porque, na Polícia Federal, os agentes e delegados recebem subsídios. Não pode haver, para quem recebe subsídio, nenhum tipo de gratificação à vantagem. É uma imposição da Constituição, então nós estamos estudando alternativas para que possamos ter essa remuneração melhor para quem trabalha em fronteira”, afirmou.

    Cardozo assegurou que as verbas para o Plano Nacional de Fronteiras estão sendo liberadas e ressaltou que o governo liberou a realização de concurso público para a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal. No ano que vem, segundo ele, serão liberadas as compras de equipamentos. “As verbas foram liberadas. Nosso Plano de Fronteira é um êxito. Nós tivemos um reforço da Operação Sentinela, a Operação Ágata já teve duas versões, teremos agora a terceira, Ágata 3. Então, eu não consigo entender muito claramente qual é o universo da reivindicação”, afirmou.

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