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Caminhoneiros fecham rodovias no país contra alta do diesel

Na VEJA.com: Caminhoneiros protestam e bloqueiam, nesta segunda-feira, rodovias de seis Estados brasileiros: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Goiás. As reivindicações dos manifestantes são contra a alta do diesel, o aumento dos pedágios e o alto valor dos fretes. São Paulo – Por volta das 8 horas a Fernão […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h03 - Publicado em 23 fev 2015, 17h33
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  • Na VEJA.com:
    Caminhoneiros protestam e bloqueiam, nesta segunda-feira, rodovias de seis Estados brasileiros: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Goiás. As reivindicações dos manifestantes são contra a alta do diesel, o aumento dos pedágios e o alto valor dos fretes.

    São Paulo – Por volta das 8 horas a Fernão Dias, em São Paulo, estava com três pontos de concentração e apenas ônibus e carros de passeio podiam seguir pela rodovia – os caminhões eram obrigados a parar e estacionar na faixa da direita. A Polícia Rodoviária Federal informa que tenta negociar desde às 6 horas de domingo a desocupação da rodovia. Entretanto, a PRF diz não haver uma liderança clara do movimento, o que dificulta o processo. O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), Claudinei Pelegrini, não endossa a manifestação. Ele avalia ser “utopia de reduzir preço de óleo diesel e pedágio”, e que a manifestação deveria ser feita “em casa”, com os motoristas deixando de entregar as cargas, e não bloqueando as rodovias. “Além de prejudicar os outros usuários das rodovias, parar na pista é correr risco, ser depredado, ser apreendido”, explica. “Nós entendemos que a reivindicação é válida, mas o caminho não é esse.”

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    Minas Gerais – Por volta das 8 horas, a manifestação dos caminhoneiros provocou 19 quilômetros de filas pela via no sentido de Belo Horizonte – do 680 ao 677, do 638 ao 636, do 622 ao 617 e do 522 ao 513. No sentido de São Paulo, do 496 ao 513, do 616 ao 617 e do 676 ao 677. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, são quase 17 quilômetros com problemas.

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    Paraná – No início desta segunda, estavam interditados os seguintes trechos para caminhões: Pérola d’Oeste km 64 da BR 163, passando somente automóveis; BR 369 Km 179, praça de pedágio de Arapongas; Medianeira km 667 da BR 277; Santo Antonio do Sudoeste km 32 BR 163. No domingo, após negociação, a PRF desobstruiu a pista da BR 277, que estava bloqueada por caminhões em Guarapuava.

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    Rio Grande do Sul – A Polícia Rodoviária Federal no Rio Grande do Sul informa bloqueio na BR 285, na altura do quilômetro 274, em Mato Castelhano, distante 20 quilômetros de passo fundo. A passagem está fechada para caminhoneiros, mas os carros de passeio são liberados. Há interdições também no quilômetro 458, em Ijuí. Às 5h15, na BR 386, eram registrados bloqueios no quilômetro 50,5, em Seberi. Às 6h30, havia manifestação também em Pelotas, nos postos de combustíveis da BR 392, perto do quilômetro 62. Na BR 472, no quilômetro 115, também havia interdições.

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    Mato Grosso do Sul – Em Dourados, Mato Grosso do Sul, no km 256,0 da BR 163, a rodovia foi interditada por caminhoneiros às 8 horas.

    Goiás – A BR 364, principal corredor de escoamento graneleiro de Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, tem bloqueio no perímetro urbano de Jataí, próximo do quilômetro 198, segundo a PRF. Há um novo bloqueio na mesma rodovia, mas no quilômetro 300 também. A corporação informa que, no domingo, durante todo o período da manhã e até às 17h, outras rodovias na região do sudoeste goiano também foram bloqueadas: em Mineiros, na BR 364, e em Caiapônia, na BR 158. “A manifestação foi pacífica e a desocupação voluntária. Entretanto, ocorreram algumas contendas e discussões entre os próprios caminhoneiros, pois alguns não queriam participar da manifestação, mas estavam impedidos de seguir viagem”, informou a Polícia Rodoviária Federal em Goiás. A PRF acompanha e negocia com os manifestantes, “especialmente para garantir a passagem de veículos em casos de urgência.”

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    Citado como organizador da mobilização dos caminhoneiros contra o aumento no diesel e por reajuste no frete, o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) informou hoje que apenas apoia as ações que resultaram no bloqueio de rodovias pelo País, mas não participa diretamente de nenhuma ação.

    A Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam) também negou participação nos bloqueios. “A Abcam não está conclamando os caminhoneiros autônomos para participarem de nenhuma paralisação, muito menos para serem o bode expiatório de movimentos motivados por insatisfações políticas de quem quer que seja”, informa nota assinada pela diretoria. E acrescenta: “Não lançamos nossos irmãos caminhoneiros em aventuras e quimeras apenas para satisfazer o ego, o ódio e o inconformismo de ninguém.”

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    Já o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Minas Gerais (Sindtac-MG), Antonio Vander Silva Reis, disse ter tomado conhecimento dos fatos pela imprensa – no Estado, a rodovia Fernão Dias, principal ligação com São Paulo, está bloqueada. “Nosso sindicato não aderiu e não está tendo participação até porque não foi convidado”, disse.

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