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Câmara deve ouvir delator do mensalão do DEM

O Conselho de Ética da casa aprovou nesta terça-feira um convite para que Durval Barbosa fale sobre o caso da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF)

Por Gabriel Castro
19 abr 2011, 16h15
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  • O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados vai convocar o operador e delator do mensalão do DEM em Brasília, Durval Barbosa, para depor sobre o vídeo em que a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) aparece recebendo dinheiro de origem suspeita. O requerimento que pedia a oitiva de Durval foi aprovado por unanimidade, na tarde desta terça-feira.

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    A intenção do relator do caso, Carlos Sampaio (PSDB-SP), é agendar o depoimento de Durval para a quarta-feira da próxima semana. Mas, como o requerimento tem força apenas de convite, o ex-aliado de Jaqueline pode se recusar a comparecer. O relator acredita que Durval comparecerá: “É importante que a gente saiba o que ele pensa, inclusive sobre a defesa apresentada pela deputada”, explica Sampaio.

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    O advogado de Jaqueline, Rodrigo Alencastro, considerava que Durval não tem nada a acrescentar, embora diga não se preocupar com a oitiva: “Não vejo nenhum obstáculo. Ele já prestou depoimento no processo”, diz, em referência à investigação da Polícia Federal sobre o caso.

    Além da convocação de Durval, os integrantes do Conselho de Ética aprovaram sete requerimentos: entre eles, os que pedem formações sobre o patrimônio da deputada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o que solicita o relatório final da CPI da Corrupção na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

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    O prazo para o relator entregar seu parecer sobre o caso termina em 23 de junho. Carlos Sampaio pretende, no entanto, concluir os trabalhos até 30 de maio. Se o Conselho de Ética deliberar pela cassação de Jaqueline, o caso será levado ao plenário, que dará a palavra final.

    Vídeo – Em vídeo gravado em 2006, Jaqueline Roriz e o marido, Manoel Netto, recebem um maço de dinheiro de Durval Barbosa, que depois delatou o esquema de corrupção que permeava os governos de Joaquim Roriz (na época, filiado ao PMDB) e José Roberto Arruda (ex-DEM). A deputada, que é filha de Joaquim Roriz, alega que os recursos foram usados na campanha eleitoral.

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