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Brizola Neto tem como primeiro desafio unificar o PDT

Por Da Redação
30 abr 2012, 16h37

Por Denise Madueño

Brasília – O novo ministro do Trabalho, deputado Brizola Neto (PDT-RJ), tem como primeiro desafio unificar o partido ainda resistente com a escolha de seu nome para a pasta, desde a saída de Carlos Lupi, presidente do PDT, em dezembro do ano passado. Assim que teve o seu nome confirmado, Brizola Neto começou a conversar com os parlamentares de seu partido em busca de unidade. Uma reunião com a bancada deverá acontecer na próxima semana, depois da posse formal na pasta, marcada para quinta-feira.

“O fundamental é a unidade do partido e acabar com qualquer tipo de insatisfação”, disse Brizola Neto. O ministro ressaltou que o PDT sempre deu demonstrações de apoio ao governo e ao programa desenvolvido pela presidente Dilma Rousseff. “Não teremos grandes dificuldades em seguir o projeto de unidade do partido”, prevê Brizola Neto. Segundo ele, o compromisso de todos é com a identidade do partido com o governo e com o projeto que representa o governo Dilma.

“Existe uma identidade muito grande do partido com o governo e essa questão do Ministério do Trabalho tem um simbolismo muito grande para nós. O clima é de muita cordialidade e de disposição para colaborar”, disse o ministro escolhido pela presidente.

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Ainda como ministro nomeado, mas ainda não empossado, Brizola Neto vai participar nesta terça em São Paulo do ato em comemoração ao Dia do Trabalho promovido pelas centrais sindicais. Embora não tenha ainda o respaldo de toda a bancada, o ministro obteve apoio dos sindicalistas para ocupar o posto.

O PDT comanda o Ministério do Trabalho desde o governo Luiz Inácio Lula da Silva. Com a saída de Lupi, envolvido em suspeitas de irregularidades em contratos com ONGs, o cargo vem sendo ocupado pelo interino Paulo Roberto dos Santos Pinto, em meio a pressões por uma nomeação definitiva. Até a troca de comando na próxima quinta-feira, Brizola Neto vai centrar energia em unificar a bancada.

“Durante o processo, eu fiquei me preservando sobre os assuntos do ministério até para evitar especulações. Depois de oficialmente assumir o cargo é que vou tratar das questões do ministério”, disse. Sobre os contratos com as organizações não-governamentais, que levaram à queda de Lupi, o novo ministro disse que as ações adotadas pelo governo têm sido no sentido de fortalecer a estrutura permanente do Estado, retirando atribuições do terceiro setor, como são classificadas as ONGs. Como exemplo ele citou o Pronatec, o programa de ensino técnico do governo federal. “São mudanças que o próprio governo já tomou”, disse Brizola Neto.

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