A Marginal Tietê, próximo à Ponte das Bandeiras, região centro-norte da capital paulista, permaneceu parcialmente interditada das 20 horas desta segunda-feita, até às 8h20 desta terça-feira. Na noite de ontem, dois ladrões atingiram 13 veículos, por no momento em que fugiam de policiais militares do 13º Batalhão na pista sentido Ayrton Senna da via.
O motorista de um caminhão havia sido rendido pela quadrilha próximo à Marginal Pinheiros e colocado num veículo de passeio. Uma testemunha ligou para o 190 e, pouco depois, já na Marginal Tietê, os PMs avistaram o veículo roubado e começaram a persegui-lo.
Ao ver o trânsito parado, o criminoso que estava ao volante resolveu abrir caminho batendo contra os carros. Vários tiros foram disparados contra o caminhão. Num determinado ponto, os dois bandidos, sem ter como continuar a fuga, abandonaram o veículo e correram.
Um deles, identificado como Aristóteles Pereira Dias, de 33 anos, atirou contra os policiais e foi atingido no calcanhar e nas costas. Mesmo assim, tentou fugir pelo jardim, entre a mureta da Marginal e o leito do rio, mas acabou detido e levado para o pronto-socorro do Mandaqui.
A arma teria sido jogada na água. O outro assaltante conseguiu fugir a pé. O refém que estavam no veículo de passeio da quadrilha foi liberado pelos demais assaltantes, que continuam foragidos, próximo ao Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da cidade.
A vítima teria vindo de Curitiba para pegar o caminhão e voltava com ele para a capital paranaense quando foi rendida pela quadrilha, que estaria em três carros. Feridos, dois dos ocupantes dos veículos atingidos pelo caminhão foram atendidos no pronto-socorro dos hospitais São Camilo e Santana.
O acidente causou bloqueio parcial da Marginal Tietê e cerca de quatro quilômetros de congestionamento, entre a ponte sobre o rio Tamanduateí e a Ponte Júlio de Mesquita Neto. O caso foi registrado no 77º Distrito Policial, de Santa Cecília. Na manhã desta terça-feira, a via ainda apresentava 2,5 quilômetros de trânsito, entre as pontes Julio de Mesquita Neto e Casa Verde.
(Com Agência Estado)
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