Assassino do cartunista Glauco é morto em presídio de Goiás
Cadu, como ficou conhecido, foi assassinado por outro detento durante uma briga no banho de sol no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional, em Aparecida de Goiânia
Assassino confesso do cartunista Glauco Vilas Boas, e do filho dele, Raoni Vilas Boas, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, também conhecido como Cadu, de 30 anos, foi morto nesta segunda-feira no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional, em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana de Goiás. De acordo com informações da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), Cadu morreu após ter sido atingido por uma arma artesanal durante uma briga com outro detento no banho de sol.
A SSPAP informou que os agentes penitenciários perceberam a movimentação suspeita e intervieram na briga entre Cadu e o detendo Nilson Ferreira de Almeida. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou a morte no local. O assassino estava detido no Núcleo de Custódia deste de 1º de setembro de 2014.
Duplo homicídio – Em 2010, apesar de ter confessado a morte do cartunista Glauco e do filho dele, Raoni, Cadu foi considerado inimputável pela Justiça por ter esquizofrenia e seguia internado em clínica psiquiátrica. Na época do crime, o então estudante de psicologia frequentava a igreja Céu de Maria, fundada por Glauco, que seguia a doutrina do Santo Daime, também conhecida pela bebida alucinógena Ayahuasca. Cadu invadiu a casa do cartunista na cidade de Osasco e disparou contra as vítimas. Em 2013, o interno foi liberado pela Justiça para convívio em sociedade.
Em agosto de 2014, Cadu foi preso devido a dois latrocínios na cidade de Goiânia e em 2015 foi condenado a 61 anos de prisão pelos crimes de receptação, roubo seguido de morte e porte ilegal de arma.
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(Da redação)