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As câmeras de smartphones e laptops estão mesmo te espionando?

A privacidade é uma preocupação cada vez maior entre usuários de gadgets

Por Da redação
Atualizado em 15 nov 2016, 21h09 - Publicado em 15 nov 2016, 21h07

Difícil assistir à segunda temporada de Black Mirror ou ao recém-lançado Snowden e não ficar com a pulga atrás da orelha: Estamos sendo espionados pelos nossos próprios gadgets?

Mark Zuckerberg, o chefão do Facebook, prefere não arriscar. Usa fita adesiva como uma última barreira para cobrir o microfone e a câmera de seu notebook.

Mark Zuckerberg utiliza fita para cobrir a câmera de seu laptop

 

Mas o que, de fato, é paranoia, e o que é verdade? O Google, por exemplo, pode ter cópias de muitos diálogos que você já teve na presença de algum dispositivo Android.

Todo comando de voz utilizado para qualquer serviço Google, por exemplo, é armazenado e usado para aprimorar os produtos da gigante da tecnologia.

 

Isso está previsto nos termos de serviço — aqueles textões com os quais você concorda sem ler. Inclusive, se você quiser ver — e apagar — todos os rastros que o Google guardou sobre você, basta acessar este link.

A Samsung também já esteve no centro das discussões sobre privacidade quando veio a público que ela gravava quaisquer conversas particulares que seus consumidores tivessem em frente às suas smart TVs.

As companhias, no entanto, garantem que as informações são usadas apenas para melhorar seus próprios mecanismos de reconhecimento de fala.

E o vídeo?

É fato: basta uma rápida busca no Google para descobrir, em passos simples, como invadir a câmera do laptop de outra pessoa sem que a luz que indica que ela está filmando se acenda.

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A própria NSA, como denunciou Edward Snowden, é capaz de fazer registros da webcam de qualquer pessoa no mundo. Nos confins da internet existem, inclusive, sites que reúnem centenas de webcams particulares ao redor do mundo, invadidas ilegalmente.

Em geral, grandes empresas como Facebook, Apple e Google são obrigadas a informar o uso que farão das informações dos consumidores e possibilitar que os dados sejam apagados.

O problema são os malwares e ataques mal intencionados. O diretor do FBI, James Comey, já declarou que adota o método “Zuckerberg”: “Uso a fita porque já vi pessoas mais inteligentes que eu usando”.

Pelo sim, pelo não, a melhor estratégia é mesmo usar a fita isolante.

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