Aprovação da reforma trabalhista no Senado nas manchetes do dia
Texto altera mais de cem pontos da CLT e vai para sanção presidencial
A aprovação da reforma trabalhista no Senado está nas manchetes dos principais jornais do país nesta quarta-feira. O texto altera mais de cem pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Votação só ocorreu mais de 7 horas após senadoras da oposição ocuparem mesa diretora. Para o Estado de S.Paulo, o governo obteve vitória expressiva, com 50 votos a 26. No Globo, analistas afirmam que mudanças devem elevar geração de emprego.
O Estado de S.Paulo
Governo vence no Senado e aprova reforma trabalhista
A reforma trabalhista foi aprovada no plenário do Senado, por 50 votos a favor e 26 contra. Para o governo, foi uma vitória expressiva, diante da denúncia contra o presidente Michel Temer. O texto, que altera mais de 100 pontos da CLT, vai para sanção presidencial e passa a valer em 120 dias.
O Globo
Nova lei amplia negociação entre patrão e empregado
Reforma amplia os itens da CLT que podem ser negociados entre patrões e empregados, como jornada, parcelamento das férias e compensação de banco de horas. São criadas ainda novas formas de contrato. Por acordo com os senadores, Temer deverá vetar alguns itens, como as da jornada intermitente e de intervalo para almoço. Aguardada pelo setor produtivo, mas criticada pelas centrais sindicais, a reforma tem potencial para acelerar a geração de empregos, afirmam especialistas.
Folha de S.Paulo
Senado aprova reforma trabalhista
A votação ocorreu após a sessão, iniciada no fim da manhã, ter sido interrompida por mais de sete horas por um grupo de senadoras da oposição que ocupou a mesa diretora a fim de pleitear modificações no texto. Sem acesso a seu lugar, o presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), apagou as luzes. As senadoras deixaram a mesa após avaliarem que o “gesto político” teve efeito, disse Fátima Bezerra (PT-RN).
Valor Econômico
Reforma da CLT é aprovada e Jucá promete ajustes por MP
O Senado aprovou o texto que já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados. Senadoras da oposição ocuparam Mesa por mais de sete horas
Estado de Minas
Batalha nas Trevas
Alguns pontos da reforma, como FGTS, salário mínimo, 13º salário, seguro-desemprego e licença-maternidade não poderão ser negociados. Segundo Michel Temer, a reforma é uma das “mais ambiciosas” dos últimos 30 anos.