A rede de fast food Burger King elaborou uma ação de marketing em que faz uma indireta ao veto de Jair Bolsonaro à propaganda do Banco do Brasil, tirada do ar recentemente a pedido do presidente. Sem citar o nome do banco, mas deixando claro do que se tratava, a ação da lanchonete tinha como objetivo escalar os atores boicotados: “Procura-se elenco para comercial. O Burger King está recrutando pessoas para seu novo comercial. Para participar, basta se encaixar nos seguintes requisitos: ter participado de um comercial de banco que tenha sido vetado e censurado nas últimas semanas. Pode ser homem, mulher, negro, branco, gay, hétero, trans, jovem, idoso. No Burger King, todo mundo é bem-vindo. Sempre”.
Como resposta à campanha, apoiadores do presidente ficaram furiosos e criaram uma campanha digital para boicotar a empresa. O assunto mais comentado no Twitter é justamente #BoicoteBurgerKing. Pessoas escrevem frases como “Quem lacra não lucra”.
No ano passado, o gigante de fast food fez uma ação de marketing voltada para as redes sociais com o objetivo de combater o fenômeno dos haters. “Odeio Burger King, mas odeio mesmo. Só o cheiro enjoa.” A frase postada por “haters” da marca nas redes sociais fez parte da nova campanha do Burger King contra o preconceito. O objetivo da campanha #SaibaADiferença era mostrar que opinião não é a mesma coisa que preconceito.