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Anotações da Odebrecht sugerem depósitos para Cabral e Pezão

Documentos foram apreendidos na residência do executivo que era encarregado de distribuir propina a políticos envolvidos no escândalo na Petrobras

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 set 2016, 11h57 - Publicado em 2 set 2016, 10h00
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  • Papéis encontrados pela Polícia Federal na residência do executivo Benedicto Barbosa Silva Junior, da Odebrecht, podem ajudar a comprovar pagamentos realizados pela empresa a autoridades do Rio de Janeiro. Preso em das das fases da Operação Lava Jato, Benedicto é apontado como o elo financeiro entre a empreiteira e os políticos, principalmente os cariocas. Ele foi responsável pelo acompanhamento das obras da Copa do Mundo e da Olimpíada de 2016.

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    A PF apreendeu uma infinidade de documentos no apartamento do executivo. Planilhas, extratos e anotações que sugerem pagamentos para o governador licenciado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e para a advogada Adriana Ancelmo, esposa do ex-governador Sérgio Cabral. São valores pequenos, o que chama a atenção —  “R$ 3.000,00” na “conta jurídica” de Luiz Fernando Pezão,  “R$ 5.800,00” para Adriana Ancelmo, “depósito (física)”. Havia ainda a indicação de um repasse para Maria Lúcia Jardim, que os policiais acreditam ser a esposa de Pezão. A movimentação teria ocorrido no ano de 2012.

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    Em nota, a advogada Adriana Ancelmo afirma que “jamais recebeu em sua conta pessoal quaisquer quantias do Sr. Benedicto Junior nem tampouco de empresas do Grupo Odebrecht, repudiando veementemente qualquer ilação feita nesse sentido”.

    Os bilhetes encontrados com Benedicto Barbosa. (Arquivo VEJA)
    Os bilhetes encontrados com Benedicto Barbosa. (Arquivo VEJA) ()

    O ex-governador Sérgio Cabral é investigado por receber propina na reforma do Maracanã. Executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez já detalharam o pagamento de propinas a vários  políticos do Rio. Em delação premiada, Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, confessou ter arrecadado 30 milhões de reais para a campanha de Cabral em 2010.

    Em março, os investigadores da Lava Jato divulgaram os dados de uma planilha encontrada na casa de Benedito Barbosa. Ela trazia uma lista de  270 nomes de políticos, acompanhados de valores. Cabral e Pezão apareciam na lista.

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