Ana de Hollanda visita o Complexo do Alemão

Ministra da Cultura bate ponto no conjunto de favelas que se tornou destino político obrigatório e anuncia verba para pequenos empreendimentos culturais

Por Cecília Ritto SEGUIR SEGUINDO 10 jan 2011, 16h16

Desde a retomada do Complexo do Alemão pelas forças de Segurança, o conjunto de favelas tornou-se destino político obrigatório. Nesta segunda-feira, foi a vez da ministra da Cultura, Ana de Hollanda, bater ponto na Penha. Ela escolheu o complexo como destino de sua primeira viagem oficial, e como palco do anúncio da liberação de 180 mil reais para cada um dos 300 pontos de cultura do Rio de Janeiro. A quantia será paga em parcelas anuais, durante três anos. Esta é a principal ação do programa do ministério da Cultura batizado de Cultura Viva. O objetivo é apoiar iniciativas locais que já desenvolvem alguma atividade (os pontos de cultura) em necessidades específicas, como adequação de espaço físico, ou compra de equipamentos.

Ela visitou os dois pontos de cultura do Alemão ao lado do vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e da secretária estadual da pasta, Adriana Rattes.

Hollanda elogiou a retomada do Complexo do Alemão pelo governo do Rio e frisou que a cultura está ligada à paz e à auto-estima do cidadão. “Todo o Brasil que acompanhou essa vitória pode ver como é possível o cidadão vencer as dificuldades. E a cultura tem de estar presente sempre”, disse a ministra.

A ministra circulou pela favela, posou para fotos na estação de teleférico da Fazendinha – que deve começar a funcionar em março – e ouviu agradecimentos de praxe do vice-governador.