A Assembleia do Rio concedeu, após despacho publicado no Diário Oficial nesta segunda-feira, 3, a Medalha Tiradentes post mortem a Otoni de Paula Pai, deputado estadual morto na última semana. Maior honraria da Casa, o título foi formalizado ao parlamentar depois de seu velório, na terça-feira, realizado pela primeira vez no plenário do histórico Palácio Tiradentes, sede da Alerj hoje desativada. Normalmente, tais cerimônias costumam acontecer no saguão de entrada.
A honraria contou com a assinatura de deputados da direita à esquerda: desde nomes como o presidente da Assembleia, Rodrigo Bacellar (União), e o bolsonarista Filippe Poubel, até a psolista Dani Monteiro e a petista Elika Takimoto. Morto aos 71 anos, Otoni de Moura Paulo, o Otoni de Paula Pai, estava em seu primeiro mandato na Alerj e se elegeu também por influência da força política do filho, o deputado federal Otoni de Paula (MDB).
“A Alerj consolida mais uma singela homenagem ao deputado Otoni, que conquistava todos ao seu redor com carisma, fé, caráter e disposição para trabalhar”, destacou Bacellar.
Otoni Pai vinha tratando um câncer no fígado, mas não resistiu após uma piora em seu quadro. Pastor evangélico, ele também havia exercido mandato como vereador na cidade de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na década de 1990. No texto publicado no Diário Oficial, ele é destacado como alguém que “dedicou sua vida ao bem estar dos cidadãos fluminenses, sendo uma figura inspiradora para sua família e para todos aqueles que tiveram a oportunidade de conhecê-lo e trabalhar ao seu lado”.