Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Alckmin: racionamento de água seria irresponsável

Governo paulista e Sabesp foram notificados de recomendação do Ministério Público para implantar plano de racionamento imediatamente no Estado

Por Da Redação
2 ago 2014, 14h45
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou neste sábado que “não pretende mudar nenhuma estratégia” relacionada ao abastecimento de água do Estado. “A população tem aderido e ajudado muito através do uso racional da água. Noventa por cento da população reduziu o consumo de água”, disse. “Seria uma atitude até irresponsável fazer racionamento, pois poderíamos perder toda a economia obtida.”

    Publicidade

    Nesta semana, o governo paulista foi notificado da recomendação do Ministério Público Federal (MPF) para que seja implantado o racionamento de água nas regiões abastecidas pelo Sistema Cantareira. A partir da notificação, começou a correr o prazo de dez dias para que o Palácio dos Bandeirantes e a Sabesp apresentem um plano para colocar a medida em prática imediatamente. A Sabesp alega que o abastecimento de toda região está assegurado até a chegada do próximo período de chuvas, prevista para outubro.

    Publicidade

    “O racionamento poderia até acarretar perdas físicas, pois quando fecha um sistema e depois reabre, há uma grande mudança de pressão”, disse Alckmin. “A decisão é técnica e estamos preparados para esperar o período das chuvas.”

    Leia também:

    Publicidade

    MP recomenda que Itu (SP) decrete ‘calamidade pública’ por falta d’água

    Em oito questões, entenda a crise da água em São Paulo

    Publicidade

    Ao elaborar a recomendação ao governo paulista, o Ministério Público Federal sustentou que um estudo da Unicamp aponta risco de o volume do Cantareira secar totalmente em menos de cem dias. O Cantareira abastece 8,8 milhões de pessoas Grande São Paulo e atende mais 5 milhões de habitantes nas bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.

    Continua após a publicidade

    Segundo os procuradores que elaboraram a recomendação, o objetivo é evitar “um colapso do conjunto de reservatórios” em função da “maior crise hídrica do Estado”. Se o governador e a Sabesp não tomarem providências sobre a crise no Cantareira, o MPF cogita entrar na Justiça para que a medida seja atendida.

    Publicidade

    A recomendação da Procuradoria foi anexada a um inquérito civil que apura a crise hídrica no Estado de São Paulo. O MPF tem competência para investigar o caso porque os recursos hídricos do Sistema Cantareira pertencem à União, que concede o uso para a Sabesp.

    Continua após a publicidade

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.