Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ação cobra R$ 20 bilhões da Samarco por desastre em MG

União e os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo cobram que a empresa crie um fundo de reparação pelos danos causados pelo rompimento da barragem de rejeitos em Mariana

Por Da Redação
30 nov 2015, 22h44
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A governo federal e os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo protocolaram nesta segunda-feira uma ação civil pública para que a mineradora Samarco e suas controladoras, a Vale e a BHP, criem um fundo de reparação no valor de 20 bilhões de reais pelos danos sociais, ambientais e econômicos provocados pelo rompimento da barragem de rejeitos em Mariana. A ação pede que a Samarco abasteça o fundo com 2 bilhões de reais ao ano durante uma década.

    Publicidade

    O desastre em Mariana liberou mais de 50 mil toneladas de lama com rejeitos de mineração, deixou pelo menos 13 motos, devastou o distrito de Bento Rodrigues e atingiu o Rio Doce, chegando ao litoral do Espírito Santo.

    Publicidade

    LEIA TAMBÉM:

    Reservatório perto de barragem é esvaziado por risco de rompimento

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Vale tenta se descolar da Samarco: ‘Empresas concorrentes’

    “Os corresponsáveis por esta catástrofe ambiental devem ser compelidos não só a remover os rejeitos, mas também a custear os planos de restauração do Rio Doce que contemplem, de forma mais eficiente possível, a reparação integral dos anos ambientais causados às atuais e futuras gerações e dos danos socioeconômicos ocasionados às populações atingidas”, diz a ação civil.

    Publicidade

    A medida foi anunciada pelo governo na última sexta-feira. Segundo o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, o objetivo de agir em conjunto com os Estados atingidos é dar força para a ação e conseguir tirar do papel as medidas para revitalizar a Bacia do Rio Doce e pagar as indenizações à população afetada.

    Continua após a publicidade

    As empresas também devem apresentar, de acordo com a ação, um plano global de recuperação socioambiental da bacia do Rio Doce e de toda a área degradada, além de um plano de recuperação socioeconômica para atendimento das populações atingidas pelo desastre no prazo de 30 dias.

    Publicidade

    ‘Ação irresponsável’ – A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que o governo está trabalhando para reduzir os danos causados pelo rompimento da barragem, que foi provocado pela “ação irresponsável de uma empresa”. “Estamos reagindo ao desastre com medidas de redução de danos, apoio às populações atingidas, prevenção de novas ocorrências e também punindo severamente os responsáveis por essa tragédia”, disse Dilma em pronunciamento 21ª Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-21), em Paris.

    (Com Agência Brasil e Reuters)

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.