Sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), a lei que prevê a distribuição de produtos à base de de canabidiol pelo SUS ainda depende de regulamentação. Na primeira quinzena de março ocorreu a reunião inaugural de um comitê formado por 32 entidades para estudar o assunto e estabelecer as diretrizes do programa estadual paulista. Desse encontro, ocorrido de forma on line, saíram quatro subgrupos divididos nos seguintes temas: definição de protocolos clínicos, avaliação dos produtos, regulação e a dispensação.
Nesse primeiro encontro, a gestão Tarcísio abriu a análise técnica dizendo que tinha estimativa de gastar 30 milhões de reais por ano com os medicamentos. Especialistas e representantes do setor, no entanto, acharam o cálculo muito baixo e preveem que a conta pode chegar a 100 milhões de reais anuais, dependendo do tipo de prescrições que o governo vai autorizar.
Os grupos vão se reunir entre si semanalmente e uma nova reunião com todos está prevista para a próxima semana. A expectativa é que, a depender do tipo de patologia, se houver indicação médica e comprovação científica, como é o caso de pacientes com síndrome de Dravet, por exemplo, os beneficiados devem obter o medicamento dentro dos próximos 90 dias.