A explosão de parte do muro o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), provocou a fuga de 30 detentos e a morte de outros dois, após troca de tiros com agentes penitenciários. O conflito ocorreu neste domingo e até a manhã desta segunda-feira, seis presos haviam sido recapturados.
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Maranhão, a parede foi implodida por pessoas do lado de fora do presídio, ainda não identificadas. Detentos de duas celas do Pavilhão Gama serraram as grades e fugiram pelo buraco aberto no muro.
O Governo do Maranhão acionou os agentes do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop) que estavam de plantão e, na tentativa de evitar uma fuga de mais detentos, trocaram tiros com os presos. Dois faleceram, um já no local e o outro depois de ser socorrido no hospital. A Secretaria não informou se, além das duas mortes, houve feridos.
Além do Geop, as polícias Militar e Civil também fazem parte da força-tarefa para auxiliar nas buscas dos 24 detentos que continuam foragidos. O caso é investigado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) e o Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO) terá 30 dias para concluir o inquérito. Em nota, a gestão do Complexo de Pedrinhas afirmou que, “por estar separada do Complexo Penitenciário de São Luís, a UPLS 6 é a única unidade prisional masculina que ainda não dispõe de portaria unificada e inspeção por BodyScan, a exemplo das demais que compõem o complexo carcerário”.
(Com Estadão Conteúdo)