UMA PEQUENA SELEÇÃO DE OFENSAS DOS “TOLERANTES”
Todos os comentários abaixo vieram para o post sobre aborto publicado ontem. Respondo em azul: É urgente descriminalizar o aborto para evitar novos “reinaldos” no futuro!!!Publicar Recusar (Rud) 17:14Ele tenta ser espirituoso com o talento que os furiosos têm para isso. E evidencia como devem ser tratados os que toma por seus adversários. Lamento, rapaz: […]
É urgente descriminalizar o aborto para evitar novos “reinaldos” no futuro!!!
Publicar Recusar (Rud) 17:14
Ele tenta ser espirituoso com o talento que os furiosos têm para isso. E evidencia como devem ser tratados os que toma por seus adversários. Lamento, rapaz: novos “reinaldos” não podem ser identificados no útero. Não ainda.
Esta, como o do aborto, é uma questão de caráter absolutamente pessoal e é absurdo, é mesmo ultrajante, que o Estado seja regido por uma religião no que tange às opções que uma mulher têm ou deveria ter quando se percebe grávida.
Será ela, mulher, que terá que assumir seja a responsabilidade pela vida da criança que gera, e as conseqüências positivas ou negativas disso decorrentes, seja a dor de não poder oferecer a vida a esta criança que gera.
No mais, acho que você deveria mesmo era exercer tua fé, sem medo de ser chamado de carola.
Você já foi à missa hoje? Já comungou? Seja católico, professe sua fé, não a imponha aos brasileiros.
Publicar Recusar (Anônimo) 17:06
Viram como ele é libertário, tolerante? Acredita que é a Igreja Católica que impede a aprovação do aborto no Brasil. E ainda me impõe (sic) — com verbo no imperativo (!!!) — que eu não a imponha (sic) aos brasileiros. Não deve ter-se dado conta do que escreveu.
Ser contra o aborto de anencéfalos é corporativismo
Publicar Recusar (João) 15:38
Esse é João fazendo uma alusão que ele pretende sutil às minhas cirurgias no cocuruto. Ele pouco se importa com a questão: o negócio é usar o tema como motivo de agressão. O cara tenta me esculhambar todo dia. Mas não sai daqui. Sou o seu ódio de estimação.
É bastante simples: cabe à mulher decidir e ninguém tem nada a ver com isso.
À Justiça deve ser a obrigação de estabelecer limites. Daqui até ali pode, daqui até acolá não. Simples.
Porém, os cães que manipulam essas infelizes e lhes alimentam uma fé absurda no “milagre” que possa fazer brotar um novo cérebro…
Esses, sim, deveriam ser abortados da vida.
Poucos são os crimes maiores que lançar uma mãe a uma fé que em nada resulta e que adia o inevitável.
Publicar Recusar (JRP) 21:35
Viram? É puro humanismo. Ele não só defende o aborto como acredita que os adversários devam ser eliminados.
E a direita vai se acabando. A China demonstrou sua superioridade frente aos EUA nas olimpíadas. Novos tempos virão e o mundo copiará o modelo chinês. Esse novo socialismo de mercado, que tanto estremece o imperialismo.
Enquanto aqui no Brasil, nos deleitamos com a iminente derrota da direita em São Paulo. Não chora Reinaldo, ainda dá para mudar de lado e ajudar na revolução.
Publicar Recusar (Dado) 18:37
Dado, Dado, Dado, cada um no seu quadrado. O meu é outro.
É claro que o rapaz é tosco nesse troço de “China vence os Estados Unidos”. Mas há expressões mais sofisticadas disso mesmo que ele diz. Aqui e ali, as reações de satisfação são indisfarçáveis. Podem nem ter tanto amor pela China — alguns têm. É que, acima de tudo, detestam os americanos e o jorjibúxi. Até a admiração incondicional do “mundo” por Barack Obama é expressão desse ódio: “Vão ter de engolir um negro com sobrenome islâmico…” E estão certos que racistas são os outros.
Quanto ao triunfo da China, mesmo numa assertiva um tanto boçal, o rapaz não deixa de tocar num aspecto relevante. Com efeito, é impressionante a tolerância do mundo com o país, não? A tirania chinesa não rende um décimo das notícias que gera a prisão de Guantánamo. Não que Guantánamo seja defensável, entendem? Mas a China é? A propósito: leiam na VEJA desta semana a magistral reportagem de Mario Sabino sobre aquele país.
Quanto a mudar de lado… Era parceiro de meu pai no truco. Muitas vezes, a coisa ficava feia pro nosso lado: 10 a 3 para “eles”. Eu moleque, ele brincava: “A gente não troca esses três pelos dez deles”. É isso aí. “O menino é o pai do homem”. Sem choro por causa do traseiro no chão. Entendeu ou preciso desenhar?
PS: Discordâncias às pencas, quando civilizadas, estão publicadas na área de comentários. Como sempre.