Policial fornece nome de entidades de esquema a parlamentares da oposição delator
Na Folha: O policial militar João Dias Ferreira apontou ontem nomes de organizações não governamentais e empresas que teriam desviado recursos do Ministério do Esporte para os cofres do PC do B, o partido do ministro Orlando Silva. Em conversa a portas fechadas com deputados e senadores de oposição, o policial citou três empresas, HP, […]
Na Folha:
O policial militar João Dias Ferreira apontou ontem nomes de organizações não governamentais e empresas que teriam desviado recursos do Ministério do Esporte para os cofres do PC do B, o partido do ministro Orlando Silva. Em conversa a portas fechadas com deputados e senadores de oposição, o policial citou três empresas, HP, Infinita e Linha Direta, que seriam “indicadas” pelo “pessoal do ministério”. Elas forneciam notas fiscais supostamente frias para entidades que tinham contratos com a pasta do Esporte.
Ele também deu nomes de quatro entidades que teriam praticado irregularidades ao participar do programa Segundo Tempo, que desenvolve atividades esportivas em comunidades carentes.
São elas a Fundação Toni Matos, o Centro Comunitário Imaculada Conceição, a Liga de Futebol Society do Distrito Federal e o Instituto Novo Horizonte. Elas teriam recebido quantias de R$ 600 mil a R$ 3 milhões do ministério. Procuradas pela Folha, representantes das ONGs e das empresas citadas pelo policial não foram localizadas. Ferreira afirmou que, em 2008, as quatro entidades repassaram R$ 1 milhão para o motorista Célio Soares Pereira, que hoje trabalha com Ferreira. O motorista, segundo a revista “Veja”, disse ter entregue esse dinheiro pessoalmente a Silva, em encontro na garagem do ministério. Ferreira afirmou aos congressistas que o R$ 1 milhão seria dividido da seguinte forma: metade para o PC do B e metade para o rateio entre os participantes do esquema. Aqui