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Esquerda perde de novo… na Europa! Direita derrota socialistas em Portugal

Por Andrei Netto, no Estadão: Portugal terá um novo governo de centro-direita. Seguindo tendência constatada em grande parte da Europa, os portugueses escolheram ontem um primeiro-ministro liberal para gerenciar o país em sua mais grave crise dos últimos anos. Pedro Passos Coelho, líder do Partido Social Democrata (PSD) foi eleito com uma margem surpreendente: 38,6% […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h45 - Publicado em 6 jun 2011, 06h45

Por Andrei Netto, no Estadão:

Portugal terá um novo governo de centro-direita. Seguindo tendência constatada em grande parte da Europa, os portugueses escolheram ontem um primeiro-ministro liberal para gerenciar o país em sua mais grave crise dos últimos anos. Pedro Passos Coelho, líder do Partido Social Democrata (PSD) foi eleito com uma margem surpreendente: 38,6% dos votos válidos, superando em 10 pontos o atual chefe de governo, José Sócrates, do Partido Socialista (PS).

Atrás vieram o bloco de direita CDS-PP, em terceiro lugar, com 11,7% dos votos, e duas agremiações de esquerda: a coligação CDU, de comunistas e verdes, com 7,9% do eleitorado, e o Bloco de Esquerda (BE), com 5,2%. O resultado, ainda parcial, indica a formação de um governo de coalizão entre o PSD e o CDS-PP, aliança confirmada na noite de ontem pelo futuro premiê e também pelo líder da direita, Paulo Portas.

Apesar da formação de uma frente de centro-direita, à noite, no Hotel Sana, centro de Lisboa, onde a cúpula do PSD estava reunida à espera da contagem dos votos, líderes do partido reafirmaram que não descartam chamar o PS para a coalizão – um recado de unidade nacional diante da crise.

Questionado, Passos Coelho disse que o país não compreenderia “uma salada russa no governo”, mas não foi taxativo. “O PSD não deixará de dialogar com todos os partidos e com o PS em particular”, disse.

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Em seu discurso, Passos Coelho reconheceu que Portugal “vive um período difícil”, prometeu um governo de rigor fiscal, com redução do tamanho do Estado – o futuro premiê defende um gabinete de apenas 10 ministérios, frente aos atuais 17 – e demonstrou confiança na perspectiva de que o país recobrará a prosperidade dentro de dois ou três anos. “Os anos que nos esperam exigirão muita coragem”, disse, pedindo paciência à população.

Ao Estado, o futuro primeiro-ministro reiterou sua disposição de cumprir todos os acordos firmados em troca no plano de socorro de ? 78 bilhões, assinado pelo governo demissionário com a UE, com o Banco Central Europeu (BCE) e com o Fundo Monetário Internacional (FMI). “A mensagem ao exterior é de que não deixaremos de cumprir todas as nossas obrigações.”

Passos Coelho disse ainda que confia na parceria entre Portugal e os países de língua portuguesa para retomar o crescimento. “Creio que a nossa relação com Brasil, Angola e outros países que falam português pode ser muito importante para o futuro próximo”, destacou, sem dar detalhes sobre projetos. Aqui

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