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Dilma faz um duro ataque aos bancos em pronunciamento do Dia do Trabalho

Estou de volta. Tive de cuidar de algumas assuntos familiares. Dilma Rousseff resolveu usar o pronunciamento tradicional dos presidentes em homenagem ao Dia do Trabalho para mandar um duro recado aos bancos. Mais tarde, escreverei a respeito. Falaremos sobre intenções, adequação de discurso etc. Leiam o que vai no Estadão Online: Por Tânia Monteiro: O […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 08h59 - Publicado em 1 Maio 2012, 01h38

Estou de volta. Tive de cuidar de algumas assuntos familiares. Dilma Rousseff resolveu usar o pronunciamento tradicional dos presidentes em homenagem ao Dia do Trabalho para mandar um duro recado aos bancos. Mais tarde, escreverei a respeito. Falaremos sobre intenções, adequação de discurso etc. Leiam o que vai no Estadão Online:

Por Tânia Monteiro:
O governo elevou o tom na briga contra os juros altos cobrados pelos bancos. A presidente Dilma Rousseff aproveitou um pronunciamento nesta segunda-feira, 30, em cadeia nacional de rádio e televisão, para orientar os clientes a exigirem “melhores condições” de financiamento.

No novo ataque do Planalto contra o sistema financeiro, Dilma classificou de “inadmissível” o custo dos empréstimos no Brasil e recomendou às instituições privadas seguirem o “bom exemplo” dos bancos estatais, que já fizeram pelo menos duas rodadas de corte de juros nas principais linhas de financiamento.

“É inadmissível que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com os juros mais altos do mundo”, desabafou a presidente, em seu pronunciamento aos trabalhadores, em comemoração ao 1º de maio. Apesar de os maiores bancos privados terem anunciado cortes nos custos dos financiamentos por conta da pressão que o governo vem fazendo nas últimas semanas, Dilma deixou claro que há mais espaço para cortes e recomendou às instituições privadas que sigam o “bom exemplo” da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, que já cortaram em pelos menos duas ocasiões as taxas de juros de várias linhas de empréstimo.

“A Caixa e o Banco do Brasil escolheram o caminho do bom exemplo e da saudável concorrência de mercado provando que é possível baixar os juros cobrados dos seus clientes em empréstimos, cartões, cheque especial, inclusive no crédito consignado”, afirmou Dilma.

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Briga
O ataque da presidente na TV é mais um capitulo na luta que o governo resolveu travar com os bancos privados. O governo considera inaceitável a grande diferença entre a taxa de juros que os bancos pagam para pegar recursos e o que é cobrado dos clientes que vão tomar um empréstimo, o chamado spread bancário.

Outro fator que tem incomodando bastante a equipe econômica e o Palácio do Planalto é que o Banco Central iniciou em agosto do ano passado um ciclo de corte da taxa básica de juros – que está atualmente em 9% ao ano -, mas o custo do financiamento para os clientes bancários não tem acompanhado esse movimento, pelo menos não na velocidade e na magnitude esperada.

“Os bancos não podem continuar cobrando os mesmo juros para empresas e para o consumidor enquanto a taxa básica Selic cai, a economia se mantém estável, e a maioria esmagadora dos brasileiros honra com presteza e honestidade os seus compromissos”, disse Dilma. “O setor financeiro, portanto, não tem como explicar essa lógica perversa aos brasileiros. A Selic baixa, a inflação permanece estável, mas os juros do cheque especial, das prestações ou do cartão de credito não diminuem.”

Para demonstrar que o governo está preocupado com as denúncias que têm surgido a cada dia antes mesmo do início do funcionamento da CPI de Carlos Cachoeira e mostrar que o governo não compactua com desvios, Dilma encerrou o pronunciamento falando que combaterá a corrupção. “Garanto às trabalhadoras e aos trabalhadores brasileiros que vamos continuar buscando meios de baixar impostos, de combater os malfeitos e os malfeitores, e cada vez mais estimular as coisas bem feitas e as pessoas honestas de nosso país”, declarou a presidente, avisando que não vai abrir mão de “cobrar com firmeza, de quem quer que seja, que cumpra o seu dever”.

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