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Alckmin seria reeleito no primeiro turno com 54%; Padilha, do PT, tem 4%. Tucano é o menos rejeitado; petista é o mais

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), tem motivos para comemorar os números da pesquisa Datafolha, encomendada pela Folha e pela rede Globo. Se a eleição fosse hoje, ele seria reeleito no primeiro turno com 54% dos votos. Em segundo lugar, está Paulo Skaf, do PMDB, com 16%. Alexandre Padilha, do PT, marca 4%. […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h28 - Publicado em 17 jul 2014, 21h33

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), tem motivos para comemorar os números da pesquisa Datafolha, encomendada pela Folha e pela rede Globo. Se a eleição fosse hoje, ele seria reeleito no primeiro turno com 54% dos votos. Em segundo lugar, está Paulo Skaf, do PMDB, com 16%. Alexandre Padilha, do PT, marca 4%. O instituto também quis saber também em quem os paulistas não votariam de jeito nenhum. Padilha, o menos votado, dispara na rejeição: 26%, seguido por Skaf, com 20%. Alckmin aparece com 19%.

Na reportagem que levou ontem ao ar, a Globo não apresentou dados comparativos porque a pesquisa Datafolha anterior foi feita apenas para a Folha. Mas o pesquisador é o mesmo, e, obviamente, o cotejo pode ser feito. No levantamento divulgado no dia 9 do mês passado, o tucano aparecia com 47% dos votos no cenário sem Gilberto Kassab; agora, com 54%: em pouco mais de um mês, avançou sete pontos.  O peemedebista, com 16%, caiu bem além da margem de erro: há pouco mais de um mês, tinha 21%. Constante só Padilha: tem os mesmos 4%.

O Datafolha investigou ainda as intenções de voto para senador em São Paulo. O ex-governador José Serra (PSDB) lidera com 34%. Logo atrás vem Eduardo Suplicy (PT), candidato à reeleição, com 29%. O ex-prefeito da capital Gilberto Kassab (PSD) tem 7. A Folha ouviu 1.978 entrevistados em 55 municípios, e a pesquisa está registrada no TSE sob o número SP 0001.

Voltemos à disputa pelos Bandeirantes. Os adversários de Alckmin devem estar preocupados. Tanto Skaf como Padilha resolveram transformar a crise hídrica num problema político, responsabilizando diretamente o governador. Não parece ser essa a avaliação da população. As pessoas sabem que não está chovendo. Há, sim, faltas esporádicas de água em alguns bairros, mas os dois candidatos que se opõem a Alckmin tratam da questão como se as torneiras de São Paulo estivessem secas. E não estão. Ou, então, tentam criminalizar o uso do tal “volume morto”, como se recorrer a ele fosse um crime ou como se a água que chega à população fosse inferior. A estratégia não está dando certo.

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Entre um levantamento e outro, há também a greve dos metroviários. De tal sorte foi abusiva e acintosa, que, tenho certeza, o pulso firme do governador — que demitiu alguns grevistas que partiram para sabotagem e não cedeu à chantagem — acabou colaborando para essa ascensão. O resultado é particularmente expressivo porque há ainda a Copa do Mundo, e a máquina federal tentou colar nos partidos de oposição a pecha de adversários da realização do torneio no Brasil.

Melhorou também a avaliação do governo. A gestão Alckmin era considerada ótima ou boa em junho por 41% dos entrevistados; agora, 46% dizem o mesmo. Consideravam-na regular 39% dos entrevistados; agora, 37%. Caiu também o número dos que avaliam o governo como ruim ou péssimo: de 18% para 14%.

 Esta, definitivamente, não foi uma boa jornada para o PT.

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