Witzel vai ao STF para suspender retomada de tribunal do impeachment
Defesa do governador diz que até agora não teve acesso a 24 anexos da delação de Edmar Santos
A defesa de Wilson Witzel foi ao Supremo Tribunal Federal questionar a decisão do Tribunal Misto do Impeachment de marcar datas para a retomada do depoimento do governador afastado do Rio e do ex-secretário de Saúde, Edmar Santos.
O Tribunal Misto do Impeachment marcou os interrogatórios, que foram interrompidos em dezembro, para os dias 7 e 8 de abril. A suspensão dos depoimentos ocorreu depois que o ministro Alexandre de Moraes entendeu que a oitiva de Witzel só poderia ocorrer após acesso à íntegra da delação de Edmar.
Na nova petição dirigida a Moraes, a defesa do governador afastado alega que a decisão do ministro está sendo descumprida, já que até agora não teve acesso a 24 anexos da delação firmada entre o ex-secretário de Saúde e a Procuradoria-Geral da República — por isso, os advogados pedem para que o processo de impeachment siga suspenso.
O ministro ainda não decidiu.