Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Robson Bonin
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

TSE cassa mandato de deputado bolsonarista por fake news

Deputado estadual pelo PR fez live em 2018 colocando em dúvida o processo eleitoral brasileiro; é a primeira cassação por desinformação no tribunal

Por Lucas Vettorazzo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 out 2021, 12h46 - Publicado em 28 out 2021, 12h28

O TSE cassou há pouco o mandato do deputado estadual eleito pelo Paraná Fernando Francischini (PSL-PR) por disseminar fake news durante as eleições de 2018. Também conhecido como Delegado Francischini por ter feito carreira na Polícia Federal, o deputado fez uma live no dia do pleito alegando fraude no processo de votação. Processo esse que o ajudou a se eleger com a maior votação do estado, com 427.749 votos. Ex-deputado federal, Francischini é aliado de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro, que era seu colega na Câmara.

No início da tarde desta quarta, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso disse que o tribunal decidiu, por maioria, “cassar o diploma do recorrido e declarar sua inelegibilidade por oito anos, contados das eleições de 2018”. O ministro também determinou “a imediata comunicação ao Tribunal Regional para que, independentemente da publicação do acórdão, proceda a retotalização das eleições para o cargo de deputado estadual do Paraná, computando-se como anulados os votos atribuídos aos recorridos nos termos do voto do relator”.

Oficialmente, ele é acusado dos crimes eleitorais de uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder político e de autoridade. O julgamento terminou com placar de 6 a 1. Ele começou na terça-feira da semana passada, quanto três ministros votaram a favor da cassação, e foi retomado nesta quinta. O ministro Carlos Horbach, dono único voto contrário, pediu vista na semana passada e votou pela manutenção da decisão da instância inferior, no caso o TRE-PR, que julgou o pedido improcedente. O Ministério Público Eleitoral recorreu da decisão e o julgamento foi para o TSE. É a primeira vez que o tribunal cassa um mandato com o argumento de disseminação de fake news e desinformação.

Francischini ganhou expressão nacional em 2018, durante a campanha de Jair Bolsonaro e principalmente depois da facada recebida pelo então candidato a presidente, em setembro daquele ano. Inicialmente, ele foi cotado para disputar ao Senado naquele pleito, mas acabou concorrendo a Assembleia Legislativa do Paraná. Seu filho, Felipe Francischini, foi eleito deputado federal no mesmo ano.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.