Todos por um
Renan Calheiros aproveitou os primeiros cem dias na presidência do Senado para prestar contas no plenário. Concluída a autoanálise, Renan imaginou que já havia capitalizado ao máximo, mas seus generosos colegas tinham mais a oferecer. Vários senadores, um a um, pediram a palavra para exaltá-lo. Até Cristovam Buarque, que cansou de participar de reuniões do […]
Renan Calheiros aproveitou os primeiros cem dias na presidência do Senado para prestar contas no plenário.
Concluída a autoanálise, Renan imaginou que já havia capitalizado ao máximo, mas seus generosos colegas tinham mais a oferecer. Vários senadores, um a um, pediram a palavra para exaltá-lo.
Até Cristovam Buarque, que cansou de participar de reuniões do grupo de parlamentares anti-Renan, parabenizou o colega, depois de reiterar que votou em Pedro Taques para presidente do Senado.
Mas o oposicionista Jayme Campos se destacou: classificou a gestão Renan de “trabalho majestoso”, atacou reportagem da Folha de S.Paulo que expôs regalias concedidas às excelências com dinheiro público.
Justificou Campos:
– Vossa excelência está de parabéns. (…) Veio aqui para mostrar que tudo aquilo que falavam em um passado bem recente não corresponde à verdade. Pelo contrário, o senhor é um homem de bem, um homem sério e que quer demonstrar ao Brasil que, de fato, Renan Calheiros é aquele homem(…) que quer fazer do Senado uma Casa de respeito.