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PF investiga pagamento de propina ao deputado Sérgio Souza do MDB-PR

Estão sendo cumpridos 18 mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro Celso de Mello, do STF, inclusive no Congresso

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 out 2019, 11h52 - Publicado em 21 out 2019, 07h37

A Polícia Federal está nas ruas nesta manhã para cumprir 18 mandados de busca e apreensão da Operação Grand Bazaar, que investiga esquema de pagamentos de propina, por meio de fraudes a fundos de pensão, ao deputado Sérgio Souza, do MDB do Paraná.

Estão sendo cumpridos mandados expedidos pelo ministro Celso de Mello, Supremo Tribunal Federal, nas cidades de Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

A investigação, instaurada no ano de 2018, teve início a partir da colaboração premiada do doleiro Lucio Funaro, que atuou em diversas fraudes desvendadas pelas Operações Cui Bono e Patmos, ambas deflagradas pela Polícia Federal em 2017.

As fraudes também foram investigadas por uma Comissão Parlamentar de Inquérito, que funcionou na Câmara dos Deputados, nos anos de 2015 e 2016.

Segundo Funaro, Souza comandava a relatoria da CPI e, por acerto, deixou de incluir os presidentes do Antônio Carlos Conquista, do Postalis, e Wagner Pinheiro, do Petros, os fundos de pensão dos servidores dos Correios e Petrobras respectivamente, nas investigações.

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O ciclo de lavagem de dinheiro envolvia a remessa de recursos desviados dos fundos de pensão para empresas de fachada nos Estados Unidos. Com a confirmação do recebimento de valores em contas indicadas no exterior, operadores disponibilizavam recursos em espécie no Brasil. 

Há mandados sendo cumpridos na casa, no gabinete do deputado, no Congresso, no escritório regional. Os agentes também cumprem mandados em endereço do advogado Marcos Joaquim, em Brasília, que, segundo Funaro, teria mediado o acerto.

ATUALIZAÇÃO, 11h50 — Sobre as buscas da PF, o advogado Marcos Joaquim envia a seguinte ao Radar: “Com relação ao mandado de busca e apreensão cumprido pela Polícia Federal nesta segunda-feira (21), o advogado Marcos Joaquim informa que sempre esteve à disposição das autoridades com total lisura e transparência. O advogado ressalta que apenas o Instituto Advocacy Brasil foi objeto da operação, inclusive sendo preservado o escritório de advocacia e suas salas. É importante destacar que Marcos Joaquim nunca participou de nenhuma suposta reunião envolvendo todos os citados pelo delator Lúcio Funaro. O Instituto Advocacy Brasil permanecerá contribuindo com as investigações para a apuração dos fatos e reafirma o seu compromisso com a ética, a integridade e a transparência.”

 

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