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O risco de Bolsonaro demitir Salles e Araújo hoje é quase zero

Auxiliares viraram alvos do setor produtivo e da ala moderada do governo, mas mantêm influência junto aos filhos do presidente

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 jul 2020, 09h02 - Publicado em 6 jul 2020, 08h25

A China passou os últimos dias distribuindo notícias negativas aos exportadores brasileiros de carne. O veto ao produto de alguns frigoríficos brasileiros voltou a cobrar trabalho da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, mas nada se viu do lado do Itamaraty de Ernesto Araújo, braço importante dos negócios brasileiros lá fora, que costumava a atuar na prospecção e manutenção de negócios, auxiliando a economia e o agro em governos passados.

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É essa letargia da gestão de Araújo, que começou a atrapalhar o desempenho de pastas importantes, como a Agricultura e a Economia, que levaram ministros e aliados do governo no Congresso a cobrarem de Bolsonaro uma mudança de rumos na diplomacia.

A leitura é de que o Itamaraty não pode ser “colonizado” por seguidores de Olavo de Carvalho como foi o Ministério da Educação. Um desastre para o país, a radicalização no MEC cobrou um preço caro ao setor, mas não atrapalhou a economia e seu principal motor, o agronegócio.

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Com a diplomacia, a coisa muda de figura porque muitos embaixadores antes produtivos estão sendo perseguidos por Araújo e seus radicais, o que reduziu a produtividade da rede diplomática a níveis quase paralisantes.

O primeiro problema é o carte de verbas na gestão Araújo. O segundo, a falta de diretrizes e, sobretudo, de respeito ao contraditório. Diplomatas importantes da ativa, em contato com ex-chanceleres nos últimos dias, revelaram o clima de medo na carreira.

Araújo diverte a corte em Brasília, posando em almoços de fim de semana com Bolsonaro, mas não consegue colocar o próprio barco para navegar. “É um chanceler que implode pontes”, diz um interlocutor da pasta. Até quando durará, é difícil dizer.

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Um importante interlocutor palaciano garante que Araújo e seu outro parceiro de crises, o chefe do Meio Ambiente, Ricardo Salles, estão firmes no governo.

A demissão de ambos melhoraria o ambiente para reconstrução da imagem do Brasil lá fora, diz um ministro do governo, mas esse é um tema difícil de ser tratado com Bolsonaro.

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