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Na CPI, Queiroga compara Bolsonaro a tabagista que morre fumando

Ministro da Saúde disse que vai continuar insistindo na adesão às medidas não-farmacológicas, como uso de máscara e distanciamento social

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 jun 2021, 11h16 - Publicado em 8 jun 2021, 11h13

Reconvocado a depor na CPI da Pandemia nesta terça-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, está sendo insistentemente questionado sobre a aversão do presidente Jair Bolsonaro, seu chefe, a medidas não-farmacológicas, como o uso de máscara e distanciamento social.

Queiroga, inclusive, teve que assistir a vídeos compilados pela equipe do relator da comissão, o senador Renan Calheiros, em que Bolsonaro protagoniza aglomerações, sempre sem máscara. Restou ao ministro dizer que tem tido a “determinação pessoal” em recomendar as medidas de proteção para todos os brasileiros, sem exceção. “Eu sou ministro da Saúde, eu não sou o censor do presidente da República”, declarou.

Depois de confirmar que orienta Bolsonaro a seguir as orientações sanitárias, o ministro foi indagado por Calheiros se o presidente não as segue e respondeu, de forma resignada: “as imagens elas falam por si só”.

Minutos depois, novamente instado a falar sobre as medidas não-farmacológicas, Queiroga recorreu à própria especialidade como médico, fazendo uma comparação indireta do presidente a um paciente tabagista que continua a fumar até morrer.

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“É necessário que haja uma adesão das pessoas. Senador, como médico, eu tenho mais de 33 anos de formado. Tem paciente, como cardiologista, que eu já orientei o sujeito a parar de fumar de maneira reiterada. E o camarada não deixa de fumar. Ele morre fumando e eu não abandono ele. Então eu vou ficar insistindo até o final do meu mandato, do meu período de gestão no Ministério da Saúde. Insistirei acerca das medidas não-farmacológicas”, declarou Queiroga, confirmando que tem feito isso com Bolsonaro.

Reforçando que o médico tem obrigação de meios e não de resultados, o ministro argumentou ainda que o compromisso é individual e o benefício é de todos. Até o momento, o presidente parece não ter entendido o recado.

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