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MP: ex-secretário de Fazenda tinha ‘posição estratégica’ no QG da Propina

Hoje presidente da Cdurp, estatal que toca o Porto Maravilha, Cesar Barbiero também foi alvo de busca e apreensão; ele nega as acusações

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 set 2020, 08h40 - Publicado em 19 set 2020, 08h19

Ex-secretário municipal de Fazenda do Rio e atual presidente da Cdurp, a estatal que administra o Porto Maravilha, Cesar Augusto Barbiero é apontado pelo Ministério Público como o homem que ordenava os pagamentos às empresas beneficiadas pelo “QG da Propina” do prefeito Marcello Crivella.

Segundo os investigadores, Barbiero foi colocado no cargo pelo empresário Rafael Alves, apontado como o chefe do esquema. Como secretário de Fazenda, Barbiero ficava numa “posição estratégica para as pretensões da organização criminosa”, de acordo com os promotores.

No pedido de busca e apreensão na casa de Barbiero, os promotores descrevem diálogos entre os investigados para o pagamento de 2 milhões de reais à MKT Plus Comunicação, apontada como uma das empresas mais beneficiadas pelo esquema.

Barbiero teria participado das tratativas e depois da liberação dos recursos. “Quanto a Cesar, sua ligação com a organização criminosa aparece em mensagem de áudio enviada por Rodrigo Castro a Rafael Alves. Este fala abertamente ter tratado a questão dos pagamentos da MKT Plus pessoalmente com o prefeito Marcelo Crivella, oportunidade em que este teria determinado que seu então secretário da Casa Civil, Paulo Messina, resolvesse tal assunto.”

Barbiero foi colocado na Cdurp por Crivella em março deste ano, justamente no mês em que foi deflagrada a Operação Hades, que investiga o “QG da Propina”.

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Por intermédio da assessoria da Cdurp, Cesar Barbiero negou que tenha sido indicado para a Secretaria da Fazenda por Rafael Alves e informou que sequer o conhecia.

Quanto aos pagamentos realizados pela Fazenda, afirma que seguiram estritamente os critérios previstos na legislação e que “foram registrados em um volumoso processo seguindo o princípio da transparência”, o qual, inclusive, o Ministério Público teve acesso.

Barbiero antecipou para ontem seu depoimento ao Ministério Público, “esclarecendo todas as questões levantadas, ratificando que todos os dados estão registrados conforme previsão legal sobre o tema”.

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