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Mensagens indicam que Bolsonaro negociou vacina fora da agenda oficial

Encontros com reverendo que representava supostos atravessadores da AstraZeneca foram registrados em conversas do policial Luiz Paulo Dominguetti

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2021, 09h43 - Publicado em 13 jul 2021, 07h00

As mensagens do celular do cabo da Polícia Militar Luiz Paulo Dominguetti, em poder da CPI da Pandemia, sugerem que o presidente Jair Bolsonaro teria tratado da compra de vacinas com o reverendo Amilton Gomes de Paula de forma não oficial.

Sem registros na agenda nem anúncios por parte do Planalto ou do Ministério da Saúde, Bolsonaro teria recebido o reverendo para tratar de vacinas que incluiriam, segundo Dominguetti, um pedido de propina de 1 dólar. Com a operação, como o Radar já revelou, o grupo sonhava em comprar mansão, carro importado e abandonar a “vida de pobre”.

No início de março, o presidente cobrou pessoalmente, segundo mensagens de Dominguetti, documentos que viabilizariam a operação milionária com o governo. Isso fica evidente numa troca de mensagens de Dominguetti com Rafael Compra Deskartpak, o mesmo interlocutor que tratou com o policial dos movimentos de Michelle Bolsonaro no mesmo caso, como revelado nesta segunda pelo Radar.

LEIA TAMBÉM: Mensagens citam suposta atuação de Michelle Bolsonaro no caso das vacinas

“Manda o SGS. Urgente. O Bolsonaro está pedindo. Agora”, escreve Dominguetti a Rafael.

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Rafael retruca: “Dominghetti, agora são 5 da manhã no Texas. E outra. Jamais será enviado uma SGS (O “SGS” é um certificado que garante a procedência do produto) sem contrato assinado”.

“O reverendo está em uma situação difícil neste momento. Ofereceu a vacina no ministério. Presidente chamou ele lá”, escreveu o policial militar em outro momento. “O presidente tá apertando o reverendo. Ele está ganhando tempo. Tem um pessoal da Presidência lá para buscar o reverendo”, complementa.

A turma, hoje se sabe, não tinha como garantir produto algum. Afinal,  a AstraZeneca não usa atravessadores para negociar com governos. Se tivesse se interessado em atuar a favor das vacinas antes da chegada dos golpistas, Bolsonaro saberia disso.

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