Manobra militar 1
Enquanto a ala do governo ligada aos direitos humanos e as Forças Armadas se engalfinham devido à criação da Comissão da Verdade, os clubes Naval, Militar e da Aeronáutica realizam amanhã um seminário fadado a alimentar a polêmica. O painel, batizado de “A revolução de 31 de março de 1964 – com os olhos no […]
Enquanto a ala do governo ligada aos direitos humanos e as Forças Armadas se engalfinham devido à criação da Comissão da Verdade, os clubes Naval, Militar e da Aeronáutica realizam amanhã um seminário fadado a alimentar a polêmica. O painel, batizado de “A revolução de 31 de março de 1964 – com os olhos no futuro”, contará com as participações de Ives Gandra Martins, Sandra Cavalcanti e o general da reserva Sérgio de Avellar Coutinho.
Para se ter uma ideia do tom do evento: em recente artigo publicado na Folha de S. Paulo, Ives Gandra Martins ponderou que lutou pela redemocratização do país. Mas anotou que não considera a ditadura militar apenas “anos de chumbo”, acrescentando que o Brasil “evoluiu economicamente” e o Executivo nunca pressionou o STF durante o período.