Fogueira das vaidades
Sérgio Cabral relatou a um grupo de secretários do seu governo que ficou incomodado com uma rodada de entrevistas que Jorge Picciani, presidente do PMDB do Rio de Janeiro, deu a sites e programas de TV no fim do ano. Picciani sugeriu que o filho de Cabral, Marco Antonio, seja candidato a deputado daqui a […]
Sérgio Cabral relatou a um grupo de secretários do seu governo que ficou incomodado com uma rodada de entrevistas que Jorge Picciani, presidente do PMDB do Rio de Janeiro, deu a sites e programas de TV no fim do ano.
Picciani sugeriu que o filho de Cabral, Marco Antonio, seja candidato a deputado daqui a três anos. Com isso, Cabral teria que renunciar ao cargo de governador e Luiz Fernando Pezão, seu pré-candidato à sucessão, assumiria faltando alguns meses para as eleições. A movimentação faria com que Pezão não pudesse tentar uma suposta reeleição em 2018 e, assim, Picciani poderia voltar a dar as cartas nas escolhas que realmente tem importância no PMDB fluminense.
A quantidade de palpites e projeções para os próximos seis anos acabou irritando Cabral que, pelo menos por enquanto, ainda não definiu o que vai fazer da vida quando deixar o Palácio Guanabara.