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‘Eu só quero analisar’, diz vice da Câmara sobre pedidos de impeachment

Atacado por Bolsonaro, Marcelo Ramos declarou que é preciso uma 'atitude mais assertiva' da Casa para reprimir avanço do presidente sobre o Parlamento

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 jul 2021, 14h42 - Publicado em 19 jul 2021, 14h40

Autor de um ofício enviado na manhã desta segunda-feira ao presidente da Câmara, Arthur Lira, no qual solicita o inteiro teor dos pedidos de impeachment protocolados contra o presidente Jair Bolsonaro, o vice-presidente da Casa, deputado Marcelo Ramos, afirmou ao Radar que pediu acesso aos documentos apenas por que quer analisá-los.

Alvo de ataques do presidente por conta da aprovação do aumento do valor do fundão eleitoral para quase 6 bilhões de reais, Ramos afirmou que Bolsonaro está ultrapassando “alguns limites das regras democráticas” e que a Câmara precisa tomar uma atitude “mais assertiva” para reprimir o seu avanço sobre o Parlamento.

Lira, como se sabe, tem sentado em cima dos mais de 100 pedidos apresentados até o momento contra Bolsonaro. Na manhã desta segunda, ele defendeu a análise da proposta de semipresidencialismo, que valeria a partir de 2026.

“Não, não tem nenhum motivo específico. Eu só quero analisar. Eu sou advogado, acho que o presidente Bolsonaro está ultrapassando alguns limites das regras democráticas e de convivência entre os Poderes e que é preciso uma atitude mais assertiva da Casa para reprimir esse avanço dele sobre as prerrogativas e sobre a autoridade do Parlamento brasileiro. E, diante disso, eu quero ler, para analisar a consistência ou inconsistência jurídica dos pedidos”, declarou o vice-presidente da Cãmara.

Questionado se há alguma chance de ele autorizar algum deles em um eventual período como presidente em exercício, Ramos respondeu que não discute impeachment “em tese”.

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“Não sou o presidente. Sou o vice”, afirmou.

O deputado, no entanto, disse que teria a prerrogativa para autorizar algum pedido se estivesse exercendo essa função interinamente, o que não deve ser o caso durante o atual recesso parlamentar.

Mais cedo, Bolsonaro afirmou na saída do Palácio da Alvorada que Ramos é “insignificante” e “atropelou o regimento” enquanto atuava como presidente em exercício na votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, a LDO, na semana passada, quando o aumento bilionário do fundo eleitoral foi aprovado com votos de bolsonaristas.

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