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Delação do fim do mundo, acordo de Léo Pinheiro se perde em sigilo

Com a agonizante situação da Lava-Jato, os 109 anexos do empreiteiro, homologados no STF em setembro de 2019, perderam-se nas gavetas do MPF

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 jul 2020, 07h33 - Publicado em 7 jul 2020, 07h30

É um bom exemplo de como o sigilo pode servir para sepultar investigações sem que investigadores e investigados tenham de prestar contas de casos em tramitação no Judiciário.

Considerada uma das “delações do fim do mundo”, por incluir num mesmo calhamaço de papel recheado de crimes figuras políticas dos principais partidos políticos brasileiros, a delação de Léo Pinheiro, da OAS, perdeu-se nas prioridades do Ministério Público Federal.

Com a agonizante situação da Lava-Jato, os 109 anexos de Léo Pinheiro, homologados por Edson Fachin em setembro de 2019, perderam-se nas gavetas do MPF país afora. Na PGR, que concentra a parte relacionada a figuras com foro privilegiado, o tema é lateral na lista de problemas tocados pela equipe de Augusto Aras.

Já nas forças-tarefas estaduais, os próprios investigadores, em alguns casos, têm dificuldades de responder o que foi feito com o material. A turma que surfou na roubalheira das obras superfaturadas em todas as esferas agradece.

Em tempo, VEJA revelou uma primeira tentativa de acordo de Léo Pinheiro que reservava cinco anexos a histórias de corrupção relacionadas ao ex-presidente Lula, três citando Eduardo Cunha e outros três, Sérgio Cabral.

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Os tucanos Aécio Neves e José Serra também tinham anexos para chamar de seus. Tribunais de contas, prefeituras e políticos beneficiados por propinas em grandes e pequenas obras da empreiteira também eram lembrados.

Como provas de seus relatos, Pinheiro apresentou dados do sistema interno de controle dos pagamentos de propina da OAS e outros elementos, a exemplo de conversas mantidas com políticos e documentos de obras da empreiteira.

 

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