Combate às fake news na Câmara trata de Covid, impeachment e maconha
Serviço de checagem de informação defende Rodrigo Maia do que considera acusações falsas
“É falso que Rodrigo Maia tenha aprovado pedido de impeachment de Bolsonaro”. “É falso que o projeto obrigue uso de máscara dentro de casa e permita invasão domiciliar para fiscalização”. “É falso que deputados trabalham só dois dias por semana”.
Essas são 3 das 73 checagens feitas pelo serviço “Comprove”, que, desde o final de 2019, verifica informações que circulam a respeito da Câmara dos Deputados.
Desse total de fake news rebatidas por esse serviço, Rodrigo Maia aparece citado diretamente em 10 delas.
Mentiras que precisaram ser rebatidas, tipo: “é falso que Maia tenha fraudado votação de mudanças no fundo partidário”, “é falsa a foto do presidente da Câmara recebendo pedido de impeachment de Bolsonaro” e até “é falso que o presidente da Câmara tenha participado de uma tentativa de golpe de estado”, se referindo a uma pseudo tentativa de se implementar o parlamentarismo no Brasil.
O “Comprove” sai em defesa também do conjunto de deputados e negou que “deputados estão liberados de de trabalho legislativo às quintas”. Esta seria uma meia mentira. É comum presidente da Casa “liberar o ponto” das quintas, permitindo parlamentares voltarem para suas bases eleitorais sem precisar bater o ponto, que é registrar a presença na Casa.
Até mesmo o projeto que tramita sobre o uso medicinal da maconha foi parar nas fake news “oficiais”. Uma das checagens negou que o portal da Câmara tente esconder a existência da proposta.