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Por trás da crise, uma disputa pelo poder 

Dinheiro do fundo eleitoral

Por José Casado
Atualizado em 30 jul 2020, 19h57 - Publicado em 19 fev 2019, 12h01

Por José Casado:

A crise tem nome, Jair. Bolsonaro é o sobrenome do clã político que molda um projeto de poder desde a chegada do patriarca à Presidência. Um dos objetivos é a preparação do terreno para a próxima temporada eleitoral. 

Dentro de 20 meses acontecem eleições em 5,6 mil municípios e, desta vez, sem coligação partidária. O clã prevê concentrar interesses no Rio e mais 30 dos maiores colégios eleitorais. Requisito elementar é controlar o partido, decidir a partilha dos fundos públicos e as alianças regionais. 

O PSL tinha um par de votos na Câmara. Agora possui a segunda maior bancada, com 52 deputados. O “efeito Bolsonaro” se refletiu no caixa: o PSL terá 18 vezes mais dinheiro do Tesouro Nacional. Era empresa com faturamento anual de R$ 6 milhões, alcançando R$ 15 milhões nas safras eleitorais. Se tornou um negócio de R$ 110 milhões por ano, com chance de chegar a R$ 200 milhões. 

Há um ano, o clã abandonou subitamente o Patriota/PEN, ligado à Assembleia de Deus, e migrou para o PSL, do advogado Luciano Bivar, autor de “Psicoses socialistas”.

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Numa “convergência de pensamentos”, como definiu Bivar, a família de políticos obteve “garantias reais”— na definição do vereador Bolsonaro — sobre controle do caixa e dos diretórios em 23 estados. 

Bivar se contentou com a presidência do partido e domínio de 15% do fundo eleitoral. Seu vice no PSL é Gustavo Bebianno, ex-coordenador da campanha presidencial. Ontem Bebianno foi demitido, num confronto público com o patriarca e seus filhos, que permeia o controle do partido e o projeto de poder do clã. Todos, com certeza, têm razão.

A curadoria militar do governo Bolsonaro se completa com o substituto de Bebianno, o sexto general a comandar mesa no Planalto. Na ilha civil resta o deputado Onyx Lorenzoni. 

Porém, essa crise envolve manipulação de fundos na campanha eleitoral. E ninguém, ainda, esclareceu as obscuras transações com o dinheiro público. Entre elas, o custo de R$ 33 mil por voto no PSL, agora um milionário objeto de desejos. 

(Transcrito do jornal O Globo, 19/2/2019)

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