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O “Princípio de Gleisi”

Descrença na justiça

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 20h00 - Publicado em 27 jan 2019, 07h00

Quem mais poderia antecipar-se ao desfecho do caso que por enquanto se arrasta e já defender a formação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar se o senador eleito Flávio Bolsonaro prevaricou ou não?

Ora, só poderia ser ela, Gleisi Hoffmann, presidente do PT, que à falta de votos para se reeleger senadora preferiu garantir uma vaga na Câmara dos Deputados. Confira mais uma baboseira dita por ela enquanto seu partido mal consegue articular ideias para sobreviver:

– Esta questão do Flávio Bolsonaro é algo anterior à sua posse no Senado, não é um crime que cometeu enquanto senador. Mas é muito grave o que está acontecendo. Precisamos investigar isso. Se o Judiciário, o Ministério Público não der conta, nós queremos conversar com parlamentares, com outros partidos, a instalação de uma CPI. Não podemos deixar a população sem retorno.

Gleisi admite que, se houve crime, ele teria sido cometido antes de Flávio ter sido eleito senador. A ser assim, caberia à primeira instância da justiça julgá-lo. O Senado nada teria a ver com isso, o que por si só remeteria para o lixo a proposta de uma CPI.

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Mas ela persevera na ideia de uma CPI porque o Ministério Público poderia não dar conta. Como não daria? Ela não explica. O que ela quer dizer? Dar conta para ela significaria oferecer denúncia contra Flávio? Se não oferecer é por que não deu conta?

Gleisi descarta a hipótese de que Flávio possa ser inocente. Parece só estar disposta a aceitar um resultado – a denúncia de Flávio, seguida de sua condenação. Do contrário… Ameaça com a criação de uma CPI embora saiba que não terá votos suficientes para isso.

É o “Princípio de Gleisi”, ou do PT, como se viu no caso do impeachment de Dilma e da condenação do encarcerado de Curitiba. O PT valeu-se de todas as regras do jogo para vencer as duas paradas. Como perdeu, quis melar o resultado. Perdeu outra vez.

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