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O amor é lindo e rola solto no Senado

À custa do contribuinte, é claro

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 19h33 - Publicado em 22 jul 2019, 07h00

Por duas vezes, o site Metrópoles, do empresário Luiz Estevão de Oliveira, o primeiro senador brasileiro a ser cassado e depois condenado por corrupção, flagrou o carro oficial do senador Irajá Abreu (PSD-TO) buscando uma mulher em uma academia de luxo no Lago Sul, em Brasília.

Descobriu que é a namorada dele, Nicole Guedes, modelo e influenciadora digital. Ela é funcionária lotada no gabinete do senador Sérgio Petecão (AC), também do PSD. Mas o site telefonou duas vezes para o gabinete pedindo para falar com Nicole. E soube que ninguém com esse nome trabalha por lá.

Ela foi contratada em 11 de abril do ano passado. À época, estava no Catar, em mais uma viagem do senador a serviço do Congresso. Sua remuneração bruta para trabalhar com Petecão é de R$ 5.735,93, mas ela é dispensada de bater ponto, segundo a direção do Senado. Nicole e Irajá pretendem casar em breve. Petecão será padrinho.

Há outro casamento à vista no Senado. É o da jornalista Candisse Matos Correia com o senador Rogério Carvalho (PT-SE). Em fevereiro último, segundo o Metrópoles, Candisse foi contratada como assistente parlamentar do senador, que é vice-líder do PT no Senado. Ficou no cargo por um mês apenas.

A pedido de Carvalho, para evitar mal-entendidos, ela foi transferida um mês depois para o gabinete da Liderança da Minoria no Congresso. Seu salário passou de R$ 12 mil e uns quebrados para R$ 13.494,42. Há um mês, dada às “pretensões futuras” do casal, ela pediu para ser exonerada. Ainda não foi. Essas coisas demoram.

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Dois meses antes de Candisse pedir para sair, o senador Marcos do Val (Cidadania-ES) demitiu do seu gabinete a assistente parlamentar Brunella Poltronier Miguez. Ela trabalhava para o senador em Vitória. Recebia R$ 8 mil. Por ser uma funcionária exemplar, ganhara um aumento de R$ 3 mil com menos de vinte dias na função.

Por que foi demitida? Porque o senador se apaixonou por ela e ela por ele. “Quando comecei a despertar o interesse por ela, entrei em conflito comigo. Não sabia o que era ilegal ou imoral”, contou o senador ao site. Na dúvida, dispensou-a. E para ajudá-la, informou aos colegas que Brunella carecia de um emprego.

Não é que a Diretoria-Geral do Senado precisava de um funcionário com os atributos de Brunella? Pois ali, desde maio passado, ela ganha R$ 10.805,49. Saiu no lucro. Brunela e o senador poderão se casar sem nenhum drama de consciência. Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado, está cotado para padrinho.

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