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O primeiro blog brasileiro com notícias e comentários diários sobre o que acontece na política. No ar desde 2004. Por Ricardo Noblat. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Contra a tortura dos números e o assassinato da verdade

A hora de dar-se as mãos

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 18h53 - Publicado em 7 jun 2020, 08h00

Está nos dicionários:

Ignorância: estado de quem não tem conhecimento, cultura, por falta de estudo, ou de experiência, ou de prática.

Burrice: característica, particularidade ou condição de burro (sem inteligência).

Jair Bolsonaro, e muitos dos que o cercam, são burros na maioria das vezes. E, algumas vezes, apenas ignorantes.

Saúde é um dos temais mais sensíveis na hora dos eleitores decidirem em quem irão votar. É o que provam as pesquisas.

Não é de hoje. Foi sempre assim. E será com mais razão depois de uma pandemia como esta que não tem data para terminar.

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Eles não esquecerão que Bolsonaro deu passe livre ao Covid-19 para matar, e, depois, tentou esconder o número de mortos.

Os cemitérios não mentem. Em 2022, a memória destes dias ainda não terá se apagado e pesará nas costas de quem foi relapso.

Entre os governantes de hoje, qual terá sido o mais relapso? O que se revelou mais refratário à dor dos que sofriam?

Quem disse: morrerão os que tiverem de morrer? Quem disse: lamento, mas um dia todos morreremos?

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Quem sabotou sem disfarce as medidas de isolamento? Quem confraternizou com celerados que pediam um golpe?

O presidente João Figueiredo, o mais tosco da ditadura militar, anunciou que o gesto da mão estendida marcaria o seu governo.

Foi no discurso de posse. Estenderia a mão para todos os brasileiros sem distinguir entre eles. E, ao seu modo rude, o fez.

No final do expediente do último dia no cargo, preferiu deixar o Palácio do Planalto pelos fundos e pediu para ser esquecido. Foi.

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Se completar seu mandato, Bolsonaro não precisará pedir para ser esquecido. De resto, por tudo que não fez, jamais será esquecido.

E não só ele. A que se presta o general posto no Ministério da Saúde?  Presta-se a fazer o papel sujo recusado por dois médicos.

Militar obediente e de baixa estatura moral faz qualquer coisa que lhe mandam. Missão dada, missão cumprida. Orgulha-se disso.

Os porões do regime militar de 64 guardam os nomes dos que não se limitaram a torturar números e a assassinar a verdade.

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As Forças Armadas não devem obediência ao presidente da República. Numa democracia, devem obediência à Constituição.

Bolsonaro emporcalha a imagem das Forças Armadas. Mas o faz com o apoio dos comandantes das Forças Armadas.

Imagine como seria se ele conseguisse realizar sua vocação de ditador. Uma vivandeira de quartel com generais aos seus pés!

É contra isso, independentemente de diferenças políticas e de desavenças pessoais, que devem se unir os que prezam a liberdade.

Ditadura, ditadura envergonhada, democracia sob tutela, democracia relativa, nunca mais!

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