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Por Coluna
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Ao vivo, o suicídio político de um presidente e do seu governo

A intervenção dos Bolsonaro no aparelho do Estado

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 18h59 - Publicado em 26 abr 2020, 08h00

Então quer dizer que o garoto Carlos Bolsonaro está envolvido com a rede de produção de notícias falsas que atacam a reputação de supostos adversários do seu pai, sejam eles internautas, políticos de variados matizes e ministros de tribunais superiores… Sei.

E que o garoto, citado como chefe do “gabinete do ódio” com sede no Palácio do Planalto, tem ligações com os extremistas de direita que financiaram e promoveram recentes manifestações de rua a favor da volta da ditadura… Sei. O pai compareceu a uma delas.

Então foi o garoto, com o aval dos irmãos, quem convenceu o pai a nomear Alexandre Ramagem, delegado da Polícia Federal, diretor da Agência Brasileira de Inteligência, ninho estatal da espionagem, sucessora do Serviço Nacional de Inteligência… Não diga!

E menos de um ano depois, foi outra vez do garoto a ideia acolhida pelo pai de nomear Ramagem diretor-geral da Polícia Federal, o que levou o então ministro Sérgio Moro, da Justiça, a demitir-se e a sair do governo atirando… Garoto poderoso!

Ramagem caiu nas graças dos irmãos Bolsonaro quando assumiu a segurança pessoal do pai deles assim que o então candidato a presidente da República foi esfaqueado por um maluco, de nome Adélio Bispo, durante uma caminhada em Juiz de Fora.

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De tão amigo que ficou de Carlos, Ramagem foi fotografado ao seu lado na festa do réveillon passado. À esquerda de Carlos aparece Léo Índio, seu primeiro amigo, encarregado no início do governo de checar o passado político de pretendentes a cargos públicos.

Então é para proteger Carlos, o mais instável dos seus filhos, que o presidente Jair Messias Bolsonaro quer controlar a Polícia Federal por meio de Ramagem, que o tem mantido a par de tudo o que os arapongas oficiais apuram a respeito do que se passa no país?

A nova operação da família Bolsonaro dará certo? Nunca na história do país um clã presidencial imiscuiu-se tanto no aparelho do Estado com o propósito de influir na definição de políticas públicas. Nem mesmo na época do presidente Getúlio Vargas.

Para não ser deposto, Vargas matou-se com um tiro disparado na solidão do seu quarto no Palácio do Catete, no Rio. O suicídio político de Bolsonaro e do seu governo está sendo transmitido ao vivo pela internet e por todos os meios de comunicação do país.

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