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A estupidez (por Gustavo Krause)

O leitor vai ficar intrigado

Por Gustavo Krause
Atualizado em 30 jul 2020, 18h53 - Publicado em 31 Maio 2020, 12h00

Trata-se de conceito unificador das múltiplas formas que afetam o comportamento humano.

Em 1976, Carlo Cipolla (1922-2000), historiador e economista, escreveu precioso ensaio em inglês, língua que, segundo ele, era a única a permitir a apreciação de sua obra. Somente em 1988, aceitou a ideia da versão italiana,  Allegro ma non tropo, que torna disponível a primeira edição de As Leis Fundamentais da Estupidez Humana (Ed. Planeta, 2020) traduzida da versão original.

(ATENÇÃO: qualquer semelhança com fatos, situações e pessoas é mera coincidência)

Primeira Lei: “Todo mundo subestima, sempre e inevitavelmente, o número de indivíduos estúpidos em circulação”. Este número é uma constantede estúpidos, a fração B’.

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Segunda Lei: “A probabilidade de uma pessoa ser estúpida independe de qualquer outra característica dessa pessoa”. Constatação subversiva: os homens não nascem iguais. Sem conversa mole de “padrões culturais”. O ser nasce estúpido por obra da Providência. E as pesquisas comprovaram (é evidência científica!) que a constante B’ está presente nas pessoas, independente de sua condição social. Na Universidade, por exemplo, a fração B’ está presente entre o pessoal da limpeza, PhDs e vencedores dos prêmios Nobel.

A Terceira Lei: “Estúpida é a pessoa que provoca perdas para outras pessoas ou grupo de pessoas enquanto não obtém nenhum ganho e ainda pode incorrer em perdas”. Esta, para mim, é a “Lei de Ouro da Estupidez”. Para compreendê-la é preciso atentar para o conceito de perdas e ganhos e, especialmente, para as quatro categorias em que se divide a humanidade: os inteligentes, os vigaristas, os otários e os estúpidos. O cara pode ser vigarista e em certas situações agir como otário; o mesmo acontece como o otário, o inteligente, mas retornam à posição de origem. O estúpido se basta no dano que causa, inclusive, a ele.

O leitor vai ficar intrigado, e continuar, até compreender que as pessoas sensatas e racionais têm dificuldade de entender irracionalidade e a estupidez.

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Daí a Quarta Lei: “As pessoas sempre subestimam o poder de causar danos de indivíduos estúpidos e esquecem que, sob qualquer circunstância, lidar ou se associar a pessoas estúpidas resultam em custo incalculável”.

A Quinta Lei (“O estúpido é o tipo mais perigoso de pessoa”). Para mim é mais um corolário do que lei. O leitor decide.

Ia esquecendo: o livro tem dois capítulos: “Estupidez e poder” e “O poder da estupidez”. Desnecessário abordar. Conhecemos bem este assunto. E cada caso é um caso.

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