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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Pesquisa da CNI revela que pandemia afetou 74% das empresas

Estudo mostra ainda que quase metade das indústrias só consegue sobreviver por 3 meses. Outros 22% têm estrutura para se manter apenas durante um mês

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 Maio 2020, 16h28 - Publicado em 31 Maio 2020, 16h09

Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que a pandemia impactou financeiramente 74% das empresas, sendo 51% delas muito afetadas. Apenas 13% foram pouco atingidas, sendo 3% muito pouco impactadas com a crise sanitária. Feito em parceria com o Instituto FSB Pesquisa, o levantamento ouviu 1.017 empresários de todas as regiões do Brasil entre os dias 15 e 25 de maio.

Em relação às expectativas de faturamento, o estudo mostra que há aqueles empresários que, mesmo com o distanciamento social e suas consequências para a economia, têm expectativa de terminar 2020 com faturamento maior do que de 2019: 12%. Outros 23% devem permanecer com o mesmo resultado do ano passado e a maioria dos industriais, 64%, enxerga um cenário de redução nas finanças de suas empresas.

Entre os que estão otimistas, 44% têm expectativa de crescimento variando de 11% a 30%, enquanto 32% esperam crescer até 10%; e 16% devem ter alta em seus faturamentos variando de 31% a 50%. Apenas 4% devem ultrapassar os 50% de arrecadação em 2020, o que demonstra que poucos setores conseguiram se beneficiar em meio à pandemia.

Em contrapartida, dentro do quadro de industriais que preveem o encolhimento de seus negócios, 44% esperam uma redução de 11% a 30%; 37% dos empresários acreditam que vão contrair de 31% a 50%; e 11% devem ter uma diminuição de seus empreendimentos superando os 50%.

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A pesquisa revelou ainda que, entre os problemas financeiros mais significativos enfrentados pelos executivos, os pagamentos de impostos e tributos foram apontado como os principais por 48% dos entrevistados. Para 45%, os salários e os encargos sociais foram os itens que mais pesaram; a quitação de faturas vem em sequência, citada por 27% dos empresários; seguida por pagamentos de empréstimos e dívidas (17%). Já os alugueis pesaram para 8% dos empreendedores.

Um dado chocante é o tempo médio que as empresas ainda podem funcionar diante desta crise: 45% só conseguem resistir a três meses; 22% têm um mês de vida; e 11% tem sobrevida de 4 a 5 meses. Apenas 12% têm saúde financeira para se manter entre 6 meses e 1 ano e só 7% têm condições de perdurar por mais 1 ano.

Quanto à opinião sobre o isolamento social, a posição entre os industriais é bem dividida: 45% são a favor, enquanto 42% são contra e 10% nem a favor, nem contra. Nota-se, portanto, uma comoção social prevalecendo, mesmo diante da situação financeira desfavorável.

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