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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Metade dos prefeitos que ignoraram restrição fixada por Doria é do PSDB

Tucanos que governam cidades do litoral sul e norte de São Paulo decidiram manter o comércio aberto, dizendo que a situação é diferente do resto do estado

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 dez 2020, 14h40

A resistência às decisões do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), não vem apenas da oposição. Pelo menos 20 prefeitos decidiram ignorar o decreto estadual que enquadra o estado inteiro na fase vermelha do Plano São Paulo, que previa o fechamento de todos os comércios não essenciais nos dias 25 a 27 de dezembro e de 1º a 3 de janeiro. Desses, metade é filiado ao PSDB, o partido do governador.

Boa parte deles comanda cidades no litoral sul e norte de São Paulo, como Praia Grande, Santos, Itanhaém, Peruíbe, São Sebastião e Bertioga. Alguns decidiram bloquear o acesso às praias durante o Réveillon, como em Santos. Outros preferiram mantê-las abertas, como na Praia Grande. Os bares, restaurantes e estabelecimentos comerciais, no entanto, continuam abertos.

“Nós discordamos da forma como foi implementada em função dessa janela do Natal e início do ano. Nós temos nesse período o maior fluxo de turistas tradicionalmente”, disse o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB). “Não é adequado que tenha um grande fluxo de pessoas sem estrutura necessária para suportar esse número de pessoas na Baixada Santista”, completou. Conforme a prefeitura, a taxa de ocupação de leitos de UTI na cidade é de 41%.

“Nós temos uma condição diferenciada e a cidade está protegida. Todas as vezes que o governo do estado anunciou que iria mudar de fase e criar restrições aos comerciantes e empresários nós seguramos a onda”, declarou o prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto (PSDB), frisando que a taxa de ocupação de leitos de UTI na cidade não chega a 15%.

Apesar de não cumprirem o último decreto e manterem as condições da fase amarela, os prefeitos destacaram que estão colocando barreiras sanitárias nas entradas das cidades e baixando algumas medidas para evitar as aglomerações durante as festas de fim de ano.

Responsável por fazer o elo entre o governo estadual e os municípios, o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, declarou que vai notificar o Ministério Público para que tome as “medidas cabíveis” em relação às cidades que não seguiram a fase vermelha.

As normas mais rígidas foram anunciadas pelo secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, no Instituto Butantan, no último dia 22, sem a presença do governador, que havia tirado um recesso e viajado a Miami. Diante das críticas e do teste positivo do seu vice, Rodrigo Garcia (DEM), Doria interrompeu a folga e retornou no mesmo dia a São Paulo. Na ocasião, Gorinchteyn fez um apelo para que tivesse “o apoio” dos prefeitos. Naquela semana, São Paulo registrava um aumento de casos de Covid-19 e a taxa de ocupação dos leitos de UTI marcava 61%.

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