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Por José Benedito da Silva
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Com Ramos na reserva, restam dois oficiais graúdos da ativa no governo

Interino da Saúde, general Pazuello voltará à caserna, enquanto almirante secretário de Assuntos Estratégicos se fortalece nos bastidores do Planalto

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 jul 2020, 14h06 - Publicado em 16 jul 2020, 12h37

A passagem à reserva do general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira, 16, é o primeiro passo de um movimento para afastar o serviço ativo das Forças Armadas do governo do presidente Jair Bolsonaro, que tem incomodado o comando da caserna. Com a aposentadoria da farda de Ramos, cuja intenção havia sido revelada por ele em entrevista a VEJA há pouco mais de um mês, ainda restam ao lado de Bolsonaro dois auxiliares militares da ativa em cargos estratégicos: o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, e o secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência (SAE), almirante Flávio Augusto Viana Rocha.

Depois da crise aberta pela declaração do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que vinculou o Exército a um “genocídio” na pandemia de coronavírus, no entanto, Pazuello deverá deixar o governo em breve. Segundo o vice-presidente Hamilton Mourão, a exoneração dele sairá em agosto.

Já Rocha foi promovido a almirante de esquadra, topo da hierarquia da Marinha, em março, um mês depois de ser nomeado para a SAE, que funciona no terceiro andar do Palácio do Planalto, próximo de onde despacha Bolsonaro. Ao contrário de Eduardo Pazuello, de malas prontas para voltar ao quartel, Flávio Rocha tem aumentado sua influência nos bastidores do governo. Foi ele o responsável pela indicação do ex-ministro da Educação Carlos Alberto Decotelli, nomeado pelo presidente em 25 de junho e demitido cinco dias depois, sem sequer tomar posse, após virem a público invencionices em seu currículo acadêmico.

Com a ida de Luiz Eduardo Ramos à reserva, chega a cinco o número de oficiais superiores nessa condição no primeiro escalão do governo Bolsonaro. Além dele, se aposentaram da caserna os generais Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Walter Braga Netto, ministro da Casa Civil, e Fernando Azevedo, ministro da Defesa, e o almirante Bento Albuquerque, ministro das Minas e Energia. Outros quatro ministros são militares reformados, em patentes inferiores, casos de Tarcísio Freitas (Infraestrutura), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovações) e Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União).

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